Com o sol batendo em meu rosto, eu lentamente abri os olhos. Estava de manhã, e o sol estava lindo.
Eu havia bebido na noite passada, e mal me lembrava do que aconteceu. Só lembro de ter me deitado com Sora. E foi aí então que a minha ficha caiu. Ele finalmente estava em casa. Estava comigo.
Um sorriso enorme se abriu em meu rosto, e isso me deu mais uma motivação para levantar. Dito e feito. Eu então fui até o banheiro me lavar. Nesse meio tempo eu olhei em meu relógio que horas eram, e ali eu notei que estava atrasada pro trabalho.
Me banhei rapidamente e assim me vesti. Coloquei uma blusa azul escura de gola alta, pus uma jeans preta e calcei meus tênis, já que era dia de plantão, eu iria andar muito pelo hospital. Ah! E não posso esquecer do meu jaleco.
Deixei um bilhete na geladeira para Sora dizendo: "Fiz seu café da manhã, está na geladeira! TE AMOOO!"
Eu normalmente não como café da manhã antes de ir pro hospital. Então seria só mais um dia comum.
Não sou muito bem recebida onde eu trabalho. Antes eu era, mas desde que Sora foi preso, ninguém mais quer ser operado ou operada pela "Cirurgiã que dá para um presidiário". Já estou acostumada com esse tipo de piadinha por lá. Principalmente essa, já até perdeu a graça. Mas hoje em dia isso tudo suavizou, afinal eles têm que me respeitar. Além de eu ser a veterana, sou eu que dirijo todas as cirurgias da maioria deles.
...
Nobara está sempre me acompanhando nas cirurgias, já que ela é a enfermeira. Isso me tranquiliza bastante. A ruiva as vezes me substitui nas operações, como hoje por exemplo. Irei sair mais cedo do hospital graças à ela. E então vou ir à uma festa com a Maki, e de madrugada Nobara estará chegando.
Faz 5 minutos que elas me convidaram pra essa festa, e eu vou. Mas como eu já já irei estar saindo do hospital, eu vou ter que ir assim mesmo.
Enquanto Sora estava preso, fiquei 2 meses afastada do trabalho por ter perdido meu primeiro paciente. Em 4 anos de carreira isso nunca tinha acontecido. E ficar sozinha em casa não me ajudou nem um pouco. Eu me senti o maior fracasso.
...
Finalmente saí daquele hospital. Estava à caminho da festa e Maki estava comigo no carro.
- Eai garota? - disse a esverdeada colocando o cinto.
- Fala tu, Mah.
- Como tá indo as coisas? Você não respondeu nenhuma mensagem minha! - dei partida no carro.
- Ah.. Você sabe.. passei a noite ocupada demais - Maki deu um sorrisinho de canto com o meu ênfase.
- Entendi.. Mas não é desculpa pra não me responder, ficou maluca? Achei que cê tinha morrido. - ela deu um tapa em minha nuca.
- Ei! Eu to dirigindo! Quer que a gente morra? - nós rimos e eu mantia os olhos na pista.
Maki ligou o rádio e estava tocando "Redbone - Childish Gambino".
- Aí sim, porra! - comemorei.
...
Quando chegamos no local, dava pra escutar a música alta do lado de fora. Estacionei o carro e então entrei na casa junto a Maki.
Eu estava parecendo uma mãezona que estava prestes a acabar com a felicidade de todos, e acho que foi isso que pensaram, já que quando eu entrei lá todos me encararam.
Maki me guiou até um grupo que se encontrava na sala da casa. E ali eu troquei olhares com dois rapazes.
Um deles tinha o cabelo espetado, e os olhos azuis escuros. Ele usava uma blusa social e uma calça social. Estava muito bem arrumado para uma festa básica dessa. Mas não estava nem um pouco feio.
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𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑡𝑖𝑐 𝐻𝑜𝑚𝑖𝑐𝑖𝑑𝑒 - 𝑌𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖
Fanfiction🇫 🇦 🇳 🇫 🇮 🇨 🇹 🇮 🇴 🇳 𝘠𝘶𝘯𝘢, 𝗎𝗆𝖺 𝗆𝗎𝗅𝗁𝖾𝗋 𝖽𝗈𝖼𝖾 𝖾 𝖺𝗆𝖺́𝗏𝖾𝗅. 𝖬𝗈𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗇𝖺 𝗇𝗈𝖻𝗋𝖾𝗓𝖺 𝖽𝖾 𝖫𝗈𝗌 𝖠𝗇𝗀𝖾𝗅𝖾𝗌 𝗌𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝗂𝗋𝗎𝗋𝗀𝗂𝖺̃, 𝗏𝗂𝗏𝖾 𝖼𝗈𝗆 𝗌𝖾𝗎 𝖼𝖺𝗋𝗂𝗇𝗁𝗈𝗌𝗈 𝗇𝖺𝗆𝗈𝗋𝖺𝖽𝗈 𝘚�...