𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑡𝑖𝑐 𝐻𝑜𝑚𝑖𝑐𝑖𝑑𝑒 - 𝑌𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖

S e i s

ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO EXTREMAMENTE SENSÍVEL!

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS!

Algumas meses se passaram e eu nunca me senti tão viciada no celular como agora. Ando conversando bastante com Yuji, vivemos trocando vídeos e mensagens o dia todo. Agradeço à Deus por Sora não ter notado nada, e não porque estou escondendo algo, mas sim porque tenho medo da reação que ele teria.

Itadori sai comigo todo final de semana, as vezes com e sem as garotas. Ter um momento só nosso me deixa muito feliz.

Eu e Sora temos brigas constantes, e isso está me afetando muito. Para ser sincera eu não aguento mais esse ciúmes possessivo dele. Se tivesse motivo eu até entenderia, mas não tem.

Não vou mentir que eu ando perdendo o interesse, mas continuo me lembrando dos momentos bons que temos, e sempre tento me lembrar deles.

Yuji e eu nos tornamos bons amigos, estou gostando disso. Ele me deixa feliz apenas com a sua compania e seu sorriso.

Nos domingos quando não trabalho, eu saio com Nobara, Maki e Yuji normalmente para festas ou para bares. E o que me estressa é que sempre que volto, Sora explode e grita comigo. Isso está me deixando maluca.

Pensei em tudo isso enquanto me arrumava para sairmos.

- Está pronta, amor? - Sora chegou por trás de mim no banheiro.

- Sim. Vamos? - ele assentiu.

Terminei de passar meu batom e saímos do apartamento.

Onde Sora tinha me levado era um dos restaurantes mais chiques e rico da cidade. Por algum motivo eu nunca tinha ido nesse lugar, então é a minha primeira vez.

Nos sentamos nas cadeiras da mesa e alguns minutos depois pedimos nossa comida.

...

Após comermos, eu estava me levantando quando Sora parou na minha frente e segurou em minhas mãos.

- O que foi? - olhei em seus olhos.

O maior se ajoelhou, ainda segurando minhas mãos.

- Sora o que você está fazendo? - comecei a ficar tensa, e não de uma forma boa.

Todos ao redor começaram a olhar, e isso me deixou em pânico.

- Yuna Aikyo. - ele tirou um anel do bolso, meus olhos se arregalaram - Você aceita ser minha esposa? Quer se casar comigo? - ele deu um sorriso.

Senti meu coração bater na garganta. Forcei um sorriso e disse:

- Eu... Sim. - não disse com desânimo, mas também não disse com ânimo.

Sora sorriu e colocou o anel em meu dedo, me abraçando em seguida.

Não sei dizer se eu realmente estava feliz com isso. Eu sempre disse à ele que não estava em meus planejamentos casar. Será que ele esqueceu?

...

02:54 da manhã e eu não conseguia dormir. Resolvi mandar uma mensagem para Maki contando o que aconteceu, e então fiz. Porém a garota não respondeu. De segunda opção mandei texto para Yuji, dizendo o mesmo.

Por algum motivo eu me senti muito mal com essa situação. Será que eu realmente tinha perdido meu amor por Sora? Como isso pode acontecer tão rápido? Será que é por conta das brigas? Com certeza é culpa minha.

Comecei a chorar baixo com o mesmo dormindo do meu lado quando recebi uma notificação de Yuji.

- Porra, Yuna.
- Por que não me contou nada antes?

Eu não sei. -

- Vamos fazer o seguinte. Você vem aqui em casa hoje ainda, e conversamos melhor sobre isso, ok?

*Visto*

Eu caí no sono durante a conversa.

...

Acordei com barulhos de copos quebrando no chão, e isso me assustou de cara.

- Sora? - me levantei indo até a cozinha.

Sora estava com meu celular em sua mão enquanto jogava copos de vidro na parede, e um deles pegou no meu lado, fazendo com que os cacos me furassem.

- Ai! Sora?!

- ... Porra, Yuna! O que eu fiz de errado?! O que eu fiz pra você não me amar mais!? - lágrimas escorriam por suas bochechas. - Eu li a porra das suas conversas com esse cara! Você não me ama mais!

- Não é verdade. Eu te amo!

- Não mente para mim! - Sora jogou meu celular em meu rosto. Cortando meu super cílio.

Coloquei minha mão em meu olho, e então senti um líquido correr pelas minhas mãos e face. Sangue.

Caí de joelhos sentindo uma dor insuportável. Gemi em agonia e escutei os passos  do maior vindo até mim.

Pensando que ele iria me pedir desculpas e ajudar, e então uma pequena faísca esperançosa se formou em mim, mas foi logo apagada quando Sora me puxou pelo braço, me fazendo levantar.

- Você vai ser minha!

O mesmo me agarrou pelos cabelos me colocando contra a parede de costas para ele.

Em meio de gemidos de dor eu gritei:

- Sora! Para com isso! O que você tá fazendo?

- Cala a porra da boca! - escutei e senti Sora desafivelando seu cinto. Ele colocou a mão na minha boca, e para escapar eu mordi seu dedo. - Sua puta! - ele recuou.

Aproveitei a brecha, e única coisa que euf fiz foi sair correndo dali indo até a porta, enquanto minhas mãos tremiam, tentei destravar a fechadura, mas com dificuldades, ainda sim consegui.

Quando percebi, eu estava no meio da rua correndo. Estava correndo para algum caminho familiar. Era a casa de Nobara.

Eu estava apenas de camisola, descalça e com o rosto que não parava de sangrar. Sentia que iria desmaiar em qualquer momento, mas antes disso, consegui chegar na casa da ruiva, e assim que fui atendia por ela, apaguei em seus braços.

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