Uma viajante de 21 anos, espera passar dois meses no Japão, porém, as coisas saem de seu planejamento.
Ela se envolve com membros de gangues, que viram a vida dela dos pés a cabeça;
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Depois de algum tempo, o homem saiu do quarto, mas antes deixou um recado dizendo que eu deveria me vestir apropriadamente para conhecer a casa e alguns moradores do local, deixando claro o fato de ter roupas que provavelmente serviriam em mim no closet.
Eu sinceramente não gostaria de ser apresentada à mais membros de facções, muito menos de me trocar em qualquer cômodo desta casa, talvez em algum lugar tenha uma câmera gravando cada movimento que faço, aparentemente, no quarto em si não tem nada, mas talvez no closet ou no banheiro.
Após checar os cômodos e perceber que realmente não havia câmera alguma, me sinto menos preocupada para tomar um banho gelado e me vestir, apesar de ainda estar extremamente ansiosa, não tem muito o que eu possa fazer além de esperar que alguém note o meu sumiço e por algum motivo contate a polícia.
Me direciono ao banheiro, trancando a porta e logo em seguida retirando minhas roupas e entrando debaixo do chuveiro, apesar de eu não ser a maior fã, realmente estava precisando de um banho bem gelado para de alguma forma me despertar e me fazer voltar à sã consciência, acho que estou conseguindo agir de forma tão natural por já ter lidado com situações parecidas, e na realidade, se eu me precipitar demais e de alguma forma fazer algo errado por conta de ansiedade, talvez eu não possa voltar pra minha casa com vida, ou em perfeito estado.
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Após terminar o banho e me vestir com um vestido branco que encontrei no guarda-roupas, fui em direção ao quarto, sem saber se eu podia realmente sair daquele alojamento, fui em direção à porta de saída do quarto, ficando com a orelha bem próxima da porta para tentar ouvir algum tipo de ruído que de alguma maneira me permitisse sair dali... Nenhuma voz ou barulho.
- Senhor Gojo...?- falei quase como um sussurro, imaginando que, mesmo se ele estivesse ali provavelmente nem ouviria, mas para a minha surpresa, ele ouviu, abrindo a porta abruptamente, o que basicamente teria me empurrado se eu não tivesse desviado rapidamente da porta.
- Você estava tão ansiosa por ter minha presença perto de si que ficou encostada na porta só para que pudesse ouvir minha respiração?- Que cheio de si, vai ser tão difícil tratar esse cara como um superior, ele é tão babaca.
- Desculpe, eu não sabia se tinha alguém por aqui...
- Oh, entendi, bom, vamos fofinha, você tem muitas pessoas para conhecer, já que vai ficar por aqui um bom tempo.- Um bom tempo? Eu deveria ser liberada depois de pagar uma certa quantia de dinheiro, não?- Aliás, você se chama Jaci, certo?- .....Como e por que ele sabe meu nome?
- Sim...Se não for incomodar, eu posso perguntar uma coisa?- Solto um longo suspiro, por que tem que ser logo eu? Cacete, tirando o meu canal, eu não tenho nada que alguém desse tipo possa se interessar.
- Claro que pode gatinha.- Ele parou de me encarar como fazia antes e se virou em direção à porta, começando a caminhar por um longo corredor, que não havia nada além de algumas decorações de parede.
