Uma viajante de 21 anos, espera passar dois meses no Japão, porém, as coisas saem de seu planejamento.
Ela se envolve com membros de gangues, que viram a vida dela dos pés a cabeça;
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Faz uma semana que eu estou presa nesse lugar, até agora, obedeci tudo o que Satoru ou os outros me mandavam fazer, sem nem ao menos pedir uma explicação;
Na realidade, eram pedidos bem simples, como ir buscar algo na cozinha por exemplo, mas eu não ousei contestar nada, apenas acenava com a cabeça e saia para realizar o tal pedido.
Até então, eu não conversei com ninguém, e a maior parte do grupo também não falava nada além do básico comigo, com exceção, é claro do Satoru e de Itadori.
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E novamente, aqui estou eu, indo buscar um copo de suco de laranja para o platinado Gojo, saindo de seu escritório, eu busco reparar muito bem por todo o caminho, para tentar achar qualquer tipo de falha na segurança do lugar, esse ato já virou uma rotina, toda vez que saio de qualquer cômodo, procuro de novo por uma brecha da qual talvez, um dia, eu possa me beneficiar, mas como todas as outras vezes, nada.
Mesmo que eu achasse algo, deveria ser tão astuta ao ponto de não parecer ter visto nada, já que em todos os locais dessa moradia, possuem câmeras, aparentemente, menos nos quartos e no escritório de Satoru.
Quando chego à cozinha, naturalmente me direciono até a geladeira, obtendo um copo em mãos, onde eu colocarei o suco, após depositar o líquido laranja no recipiente, fecho a geladeira, e quando iria me retirar para voltar ao albino, um homem grande, tendo em torno de 1,90 de altura, e grandes músculos que ficavam extremamente visíveis, já que ele parecera ter acabado de tirar sua blusa.
- Porra, filho da puta.- Com o susto, não consigo deixar de soltar alguns xingamentos em português, outra coisa que também já virou costume, se eu estou com raiva de alguém, normalmente do albino gigante, eu só solto tudo o que queria dizer, mas na minha língua nativa, com a desculpa de estar elogiando, já que, de acordo com a explicação que eu dei, os elogios em inglês são tão vagos.
- Alta, com bunda grande, e ainda tem um par de peitos que não é de se jogar fora...Acho que acabei de ficar duro. - O QUE!? Que merda que esse cara tá falando?- Muito prazer, meu nome é Aoi Todo, meu tipo de mulher é alta com bunda grande, sou brother do Yuuji...Ele me falou de você, mas não achei que seria tão...Gostosa.- Dando uma breve pausa em sua fala, ele colocou a mão no queixo e me olhou parecendo analisar até o último fio do meu cabelo, mas logo continuou declarando- Qual seu tipo de homem?
Que? Meu tipo de homem? Realmente, além da Maki e do Fushiguro, não tem ninguém descente aqui, que homem louco...Mas, parando pra pensar...Eu acho que nem sei do meu tipo de homem, sinceramente.
Abaixo um pouco minha cabeça, como se esse ato fosse me fazer pensar melhor, o que de certa forma, ajudou um pouco.
- Eu acho que gosto de caras engraçados, e que sejam resolvidos com a vida, que saibam amar e serem amados...É, é isso, eu gosto de caras engraçados e que sejam maduros, mas em questão de aparência, acho que eu gosto de músculos marcantes, mas não me importo muito com isso.
Todo ouviu sua resposta com muita atenção, enquanto você falava, ele pareceu ficar extremamente pensativo, e de certa forma, decepcionado...?
- Hmm...-Ele murmurou um pouco- Bem, pelo menos você não tem um gosto completamente horrível.- Ele cruzou os braços e pareceu ainda continuar pensativo.
-É, ok, eu preciso levar isso ao Satoru, então, com licença.- disse, estendendo levemente o copo, pra que ele visse ao que eu me referia.
Saio quase em disparada do lugar, apesar de não ter reparado muito, tinha mais pessoas no ambiente, sete pessoas, mais especificamente. Uma mulher aparentemente mais velha do que todos presentes, e mais três garotas, e três meninos, incluindo o Aoi.
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Ao chegar na sala do Gojo, bato na porta e logo em seguida entro no cômodo, me deparando com a visão do homem soltando suspiros de frustração, o que na verdade foi uma cena extremamente sexy de se ver, na verdade, todos aqui parecem ser estranhamente bonitos, principalmente o trio Gojo, Itadori e Fushiguro, que se eu tivesse encontrado em outras condições seriam uma verdadeira perdição.
E realmente, Satoru era provavelmente o homem mais bonito que eu já havia conhecido, o que me faz perceber que apesar de tudo, eu tenho uma leve admiração por sua beleza e coragem, pelo tempo que estive aqui, reparei como o platinado costuma ser como um pai pra esses meninos, tirando a parte da sua infantilidade com certos assuntos, ele também me parece bem maduro.
Sem que eu percebesse, o albino também me encarava enquanto minha mente estava cheia de pensamentos impróprios, o que não era nada bom.
- Vai ficar me encarando assim até quando gatinha?
-Tem um grupo de pessoas na cozinha senhor...- Digo ignorando sua pergunta anterior.- Seu suco- Estendo o braço para repousar o copo em sua mesa, onde também se encontravam papéis contendo muitas informações em japonês, e um laptop, e agora o recipiente com o líquido alaranjado dentro.
- Por que não se senta por um tempo gatinha, vamos conversar um pouco, e sobre o grupo, eles podem esperar.
- Não tem nenhuma outra cadeira senhor...
Ele estica um pouco as pernas e logo depois as abre, deixando um pequeno espaço entre suas longas extremidades inferiores.
- Agora tem, ande, sente-se aqui.- O homem deu leves tapinhas no lugar onde estava querendo que eu me sentasse.
Engoli em seco e encarei seus olhos por longos segundos, que mais pareceram horas.
- Acho que isso não é muito apropriado senhor, eu posso ficar em pé, sem problemas.
-Não, você não entendeu, eu estou mandando você se sentar aqui neste exato momento, ou está preferindo que aconteça contigo o mesmo que ocorreu com aquela pessoa do beco daquele dia?- Ele proferiu essas palavras em tom mais agressivo, que eu realmente nunca tinha o visto usar, mas com naturalidade ele começou a beber seu suco, como se só tivesse feito outro simples pedido.
Ainda um pouco surpresa com o mandato da vez, e confesso que bem ansiosa, eu fui em sua direção e me sentei naqueles pequeno espaço, que pareceu encolher mais ainda quando ele fechou um pouco mais suas coxas, reduzindo ainda mais a área, deixando suas pernas em extremo contato com meu quadril.
- Você acha isso indecente não é?- Perguntou em tom provocativo, como se eu fosse a pessoa estranha da situação por talvez pensar isso.
-Sim, acho, por favor, me deixe sair daqui senhor... Isso é...Desconfortável.
- Ah sério!? Porque parece que você gosta dessa situação de ser sequestrada, ter que obedecer os mandos de um homem bonito e mais velho e o chamar de "senhor", me parece que você gosta do duplo sentido que essa palavra pode ter, ou eu estou errado?...Gatinha- Ele se aproximou da minha orelha e disse isso em sussurro, deixando um leve selar em meu lóbulo.
- Que!? Eu não.....Não faço isso por nada de conotação sexual.....Eu só...Só achei que deveria te tratar com mais respeito...Só isso.- Eu gaguejei muito, e sinto que minha bochechas estão fervendo nesse exato momento, merda, eu me embolei muito nas palavras.
- Então pare de me chamar dessa forma, eu duvido que sou tão mais velho que você, inclusive, quantos anos você tem mesmo?
- 21...
- Oh, 15 anos de diferença, daria pra eu ser seu sugar daddy.....Se incomoda com a ideia?
