Essa história se passa em uma época em que a raça humana ainda não tinha evoluído, e estava apenas começando a andar em pé. Neste tempo, existiam vários reinos mágicos pelo mundo. No coração da floresta amazônica existiam duas raças de seres que não...
Eldrin foi com Elara em um local tranquilo e reservado perto de um lago, a alguns metros da caverna. Chegou o momento de dizer a ela tudo o que sabe. Sentaram em um tronco e Eldrin disse:
— Bem Elara, na noite em que eu te encontrei, havia tempestade de relâmpagos coloridos no céu. Da torre do castelo dos gnomos eu vi umas luzes no meio da floresta. Fui ver o que era e te encontrei lá. Você era um bebê, e estava dentro de uma cesta. A luz piscando na floresta era você.
— Eu era um bebê e estava sozinha no meio da floresta? — perguntou Elara pensativa. — E não tinha mais ninguém?
— Ninguém ... então te trouxe direto pro castelo e depois fiz umas pesquisas em nossa biblioteca e descobri o seguinte...
— Pode falar Eldrin, o que eu sou? E porque tenho essa marca de lua no meu pulso? — perguntou Elara já muito aflita.
— Descobri que você é uma fada, de uma raça que cresce muito rápido. Sobre essa marca eu não encontrei nada.
Elara fica em silêncio, tentando processar a informação...
De repente são interrompidos por um jovem gnomo, Gabriel, amigo de infância de Eldrin. Foi ele que ajudou Eldrin trazendo seu baú de pertences mais importantes para a caverna.
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— Eldrin meu amigo, desculpe interromper, mas o povo está preocupado. Há dias não temos notícias do reino. O que faremos? — perguntou Gabriel preocupado.
Eldrin fica pensativo. Estava tão empolgado treinando Elara e as crianças que esqueceu do porque estavam ali na caverna. Elara chega entre eles,com um olhar de quem tem muitas dúvidas
— Eldrin, sou muito grata por cuidar de mim todo esse tempo, mas eu preciso saber quem eu sou e de onde vim... Não posso viver com essa duvida, por isso eu preciso sair em busca de respostas...
— Eu entendo, mas você não vai sozinha.
Então Eldrin se vira para Gabriel, coloca as mãos sobre os ombros dele e diz:
— Gabriel meu amigo, preste atenção. Preciso que você seja o líder do povo em minha ausência. Eu irei com Elara e descobrirei o que aconteceu com nosso reino. Retornarei para buscá-los, eu prometo! Avise ao povo por mim.
— Sim meu amigo. Boa sorte aos dois! — respondeu Gabriel já indo avisar o povo.
— Elara, me espere. Vou pegar algumas coisas. Partirei contigo nesta jornada.— disse Eldrin com olhar de determinação.
— Obrigada Eldrin — respondeu Elara com um sorriso.
Depois de alguns minutos Eldrin volta. Com uma espada na mão e uma bolsa nas costas. Ele abre a bolsa e retira algo.
— Elara, quero que fique com essa espada. Eu ganhei quando fui o vencedor de um torneio de batalha promovido pelo meu pai, ela foi forjada com um metal especial, porém espero que não precise usá-la. É seu prêmio por ter vencido o torneio que criei. Parabéns! — disse Eldrin emocionado com as lembranças.
