Capítulo 22.

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Choi Si-woo.

A Aproximação havia passado em em piscar de olhos. Estávamos no último dia dela, quando um grupo de kpop feminino iniciante iria se apresentar.

Eu estava sentado com Ji-yeong em um banco, comendo mochis, com o braço ao redor dos ombros dela, sua cabeça apoiada delicadamente em meu ombro.

Eu estava admirando ela, em um silêncio confortável, até que ela falou:

— Sabia que Song Min-gyu foi expulso da escola?

Pisquei, um tanto perplexo por ela decidir falar logo dele.

— Foi? Nas férias?

— Sim. Pelo que fiquei sabendo, ele ameaçou o diretor.

— Ameaçou o diretor?— estava falando tudo em um tom monótono. Queria que ela soubesse, que eu realmente não me importava com ele.

Ela percebeu e olhou para mim, sorrindo e ajustando a barra de seu vestido.

Estava ventando consideravelmente hoje, e ela havia vestido um vestido leve e esvoaçante branco, com mangas largas acima dos cotovelos e um decote em V suave, a dando a aparência de uma fada.

Não consegui tirar os olhos dela. Ela percebeu isso.

— O que houve?— ela me perguntou.

Pisquuei, meio perplexo.

— Como assim?— perguntei de volta.

— Você não para de me olhar.

Sorri.

— Como pararia? Minha fada.

Ela sorriu também.

— Fada?

— Sim, fada.— Afirmei.

Ela olhou para mim, franzindo levemente as sobrancelhas finas e delicadas.

— Por quê?

— Você está parecendo uma fada que fugiu de um conto de fadas mágico.

— Você está me chamando de fugitiva?— ela rebateu e eu ri.

— Eu acabo de te chamar de fada e você só ouve fugitiva?

— Está bem, fada fugitiva.

Nós dois damos risada.

— Eu amei esse apelido.— Ela disse depois de um tempo, balançando os pés com sapatos delicados que pareciam roubados de uma boneca. Ela apoiou a cabeça de novo no meu ombro, e eu brinquei vagamente com as pontas do cabelo dela.

Virei minha cabeça e cheirei seu cabelo.

Han Ji-yeong sempre esteve um passo à frente que eu. Quando fui  dar um beijo no topo de sua cabeça, ela levantou sua cabeça rapidamente, me roubando um beijo, o que a fez ficar com um sorriso vitorioso no rosto.

Com a mão livre, segurei seu rosto e o puxei para mim, com Ji-yeong rindo alegremente, e a roubei outro beijo, depois outro. No terceiro beijo, ela colocou os braços delicadamente em volta do meu pescoço, e eu coloquei a mão que antes estava sobre seus ombros em sua nuca, brincando com seus cabelos sedosos e cheirosos.

Ainda não tendo separado o beijo totalmente, ela riu, com os lábios ainda muito em contato com os meus. Ri também, e depois eu roubei outro beijo. Falei com a boca ainda pressionada contra a dela:

— Eu ganhei: roubei mais beijos que você.

Em resposta ela soltou uma risada suave, e voltamos a nos beijar, ignorando qualquer aluno fofoqueiro que pudesse estar nos encarando boquiaberto, nos olhando com desdém— ou inveja, presumi— ou tirando fotos. Nós éramos um casal lindo e sabíamos disso. Posaríamos para qualquer outdoor com orgulho.

Tudo que o amor nos trouxeOnde histórias criam vida. Descubra agora