Epílogo.

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Alguns anos depois, quando os dois tinham vinte e um anos.

Han Ji-yeong, agora Choi Ji-yeong, observou da janela do quarto o marido brincar com a filha pequena, a quem deram o nome de Choi Ji-woo. Ji-woo, por que era a junção do nome dos dois e significava abençoada e útil. Ji-woo, por que assim que nasceu os olhos dos dois se encheram de alegria.

Si-woo pegou a filha de quase um ano no colo, olhando para cima, para Ji-yeong os observando da janela do quarto. Ele sorriu para ela, e ela repetiu o gesto decendo as escadas e indo até o quintal, onde os dois se localizavam. Ela pegou Ji-woo no colo, e a bebê deu uma risada que fez ela ter vontade de apertar a filha.

Ela se sentou com a bebê no chão, pouco se importando se o vestido esvoaçante extra branco iria se sujar todo. Si-woo se sentou ao lado dela.

Enquanto a bebê pulava e brincava com suas bonecas— de um jeito só compreensível para outras pessoas da mesma idade—, Si-woo colocou o braço ao redor dos ombros de Ji-yeong, que apoiou a cabeça no ombro de seu esposo.

— Se eu soubesse, teria lhe pedido em casamento enquanto ainda estudávamos. — Ji-yeong disse.

— Por quê? — perguntou Si-woo.

— Você nunca parou para reparar em tudo que o amor nos trouxe?— Ji-yeong respondeu, trazendo à tona uma conversa de anos atrás, que nenhum dos dois se achava capaz de esquecer.

Os dois sorriram, e se beijaram, logo voltando a brincar com a Ji-woo, que batia as bonecas nos joelhos deles, ordenando com todos os seus centímetros— que não eram muitos— que eles brincassem com ela. Si-woo beijou o topo da cabeça cabeluda dela, presa em dois mini-rabos de cavalo.

Os dois mantiveram o mesmo pensamento na cabeça, e não precisaram dizer um para o outro para saberem que o que pensavam era a mesma coisa.

Eu te amo.

Tudo que o amor nos trouxeOnde histórias criam vida. Descubra agora