Isabela, de 25 anos, e Gabriel, de 26, são melhores amigos de infância. Isa se muda para o Rio de Janeiro pra se dedicar mais ao trabalho na Gabigol Store, e seu relacionamento atual acaba entrando em crise por isso, já que seu namorado não gosta da...
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Ok, é o seguinte.
Fabinho saiu com uma mulher hoje e vai dormir fora de casa.
Eu tenho alguma influência nisso? Prefiro deixar no ar. Quem entendeu, entendeu.
Só que a Isabela tá no quarto. Se ela estivesse na sala, na cozinha, na sala de jogos... Em qualquer área comum da casa eu poderia disfarçar e simplesmente ficar lá com ela até surgir uma brecha pra dar uns beijos e tal.
Mas no quarto é foda. Assim que eu entrar ela vai saber das intenções e provavelmente vai me mandar sair.
E agora fica aí essa questão, vou ou não vou?
Vou até a porta do meu quarto, volto pra cama, me sento, reflito mais um pouco... Repito esse processo no mínimo umas três vezes.
Quando chego a abrir a porta do meu quarto, volto atrás novamente. Abro a gaveta da mesinha de cabeceira e pego dois pacotes de camisinha e guardo no bolso da bermuda de moletom que estou usando.
Vai que, né?
Tomo a coragem e finamente vou até o quarto dela. Bato três vezes na porta e nem espero a resposta, só entro. Ela estava deitada vendo série e me olhou sem entender nada.
–Posso... ver série com você?– Coço a nuca e falo meio sem graça. Ela solta uma risada.
Pensei em vir, só não pensei no que falaria quando chegasse aqui. Isso que me complicou.
–Vamos pra sala.– Ela ameaça se levantar mas eu não deixo.
–Podemos ficar por aqui mesmo, sua cama é bem confortável.– Me deito ao lado dela.
–Gabriel... Vaza.– Ela se senta na cama e me olha rindo.
–Eu imaginei que você fosse reagir assim... E tudo que eu tenho pra te dizer é que eu não vou sair.– Nego com a cabeça. Ela me olha indignada.
Vou dar de maluco mesmo. É isso.
–Quantas vezes a gente já não ficou deitado junto, cara? Eu não mordo não.– Falo.– Só se você pedir.– Pisco pra ela, que dá risada.
