𝟶𝟹𝟷

4.8K 445 506
                                    






🔐Meta de 400 comentários🔐

Acordei com dor de cabeça, a cara inchada e com vontade de morrer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Acordei com dor de cabeça, a cara inchada e com vontade de morrer.


Se eu falasse pra Isabela de quatro meses atrás que ela iria sofrer por amor por causa do GABRIEL ela com certeza iria gargalhar com gosto.



Que fase, mano. Que fase.



Levantei, fui no banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e respirei fundo pra começar o dia.



E além de tudo que já tá acontecendo, a minha consciência tá mais pesada do que nunca.



O Matheus ontem foi perfeito comigo. Eu tava aos prantos por causa de outro homem e ele foi simplesmente um príncipe.



Claro, ele não sabia o motivo, mas eu sabia. E isso foi o suficiente pra me fazer acreditar que o Gabriel me chutando é karma. Pois é, eu mereci.



O Matheus continuava dormindo em sono profundo, então eu desci as escadas e encontrei a família inteira sentada no sofá. A Dhiovanna correu pra se sentar do meu lado.



–O que aconteceu? O Fabinho me explicou tudo, é tanta coisa que a minha cabeça passou a noite toda processando a situação. Vocês parecem que não pensam, gente. Que doideira.– Ela diz baixinho. Eu suspiro.




–Mas e aí? O que vocês conversaram ontem? O Gabriel trancou a porta depois que você saiu e tá lá até agora.– Ela pergunta.



–Amiga, eu realmente não quero falar sobre isso. Se eu começar a falar, eu vou chorar e não vai ser bacana.– Falo e o semblante dela muda.



–Ah não...– Ela aperta os lábios.– Vocês brigaram?– Ela pergunta em tom de lamentação.



–Não ficamos mais. É isso. Se você quiser saber mais, pergunta pra ele. Eu também não entendi muito bem. Mas é isso, cometemos um erro e agora é página virada.– Eu falo. Sinto um nó na minha garganta e engulo o choro.



–Ah, Senhor.– Ela passa as mãos pelo resto e suspira.



–Bom dia, família.– Fabinho desce as escadas.– Nossa, você tá com a cara péssima.– Ele me olha.



–Ai, obrigada, Fábio. É sempre bom ouvir palavras de amor e carinho.– Debocho dele.



Poucos segundos depois, o Gabriel também desce as escadas.



–Você chorou? Seu olho tá inchado.– Tia Linda me olha.



–Não, acho que tive alergia a alguma coisa.– Invento. O Gabriel me olha e eu acabo olhando pra ele. Nossos olhares se encontram, mas eu faço questão de quebrar o contato.




VELHA INFÂNCIA- Gabigol.Onde histórias criam vida. Descubra agora