Do Ha-Na convive com a dor e a culpa de ter deixado seu amado naquela ilha, enquanto ele estava machucado, porém, ela sabia que só assim ela realmente conseguiria salvar ele da morte.
As coisas com seu tio não são fáceis, o inferno em sua vida pioro...
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Ha-Na, onde você está?
Ha-Na, você está bem?
Ha-Na ... Você está viva?
São tantas perguntas...
Você é forte, eu sei que você conseguirá sobreviver, eu confio em você Ha-Na!
A porta do escritório foi aberta, e Mo-Tak passou por ela, entrando dentro do local.
- Conseguiu achar alguma pista?
Balancei a cabeça negativamente e ele soltou um suspiro.
Eu sinto tanta falta da minha amiga...
Os meus momentos mais felizes foram ao lado de Ha-na, ela é a pessoa mais incrível que eu já conheci.
Uma lágrima solitária escapou de meus olhos, rapidamente a limpei, porém, Mo-Tak percebeu.
Ele veio até mim e me cercou com seus braços fortes.
Seu abraço é quentinho, eu não sei por que, mas me sinto segura com Mo-Tak.
Ele me abraçou com mais força, e eu o abracei de volta.
Essa posição está confortável, tanto para mim, quanto para ele.
Descansei minha cabeça em seu peito e relaxei, respirei fundo e coloquei meus pensamentos em seu devido lugar.
A ansiedade e frustração que antes me preenchia foi embora, Mo-Tak expulsou qualquer tipo de sentimento ruim apenas com esse abraço.
Ele pousou sua mão em minha cabeça e fez carinho de leve.
- Não se preocupe, nós vamos achar ela, eu prometo.
Segurei minhas lágrimas e o abracei mais forte ainda.
Nesses últimos três anos, eu e Mo-Tak havíamos diminuído bastante as brigas, quase não brigávamos mais, não tínhamos ânimo para isso.
Eu e ele nos aproximamos mais, eu o considero um bom amigo para mim.
Teve noites em que eu tinha pesadelos, crises de ansiedade, falta de apetite e desenvolvi uma depressão profunda.
Mas Mo-Tak cuidou de mim durante todo esse tempo, não importava em qual situação ele estava, se eu tivesse derramado uma lágrima sequer, ele vinha correndo.