Do Ha-Na convive com a dor e a culpa de ter deixado seu amado naquela ilha, enquanto ele estava machucado, porém, ela sabia que só assim ela realmente conseguiria salvar ele da morte.
As coisas com seu tio não são fáceis, o inferno em sua vida pioro...
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Me sentei ao lado de Lydia e a mesma rapidamente virou o rosto para me ver.
- O que faz você vir beber uma hora dessas?
A ruiva sorriu tristemente e deu um gole de sua bebida.
- Acho que estou apaixonada por Mo-Tak.
Sua confissão me fez revirar os olhos.
- Cê' jura Sherlock Holmes?
Ela colocou o copo no balcão e deu um suspiro.
- A situação é séria Ha-Na, eu e Mo-Tak estamos morando juntos a um tempo, mas mal nos falamos, eu estou um pouco chateada por ele ter me acusado, e por mais que ele tenha pedido desculpas, algo em mim me chateia pelo fato de ter sido ele a desconfiar de mim.
Toquei em seu ombro de leve e o acariciei.
Eu consigo entender Lydia, a situação dela é realmente complicada, mas só de ela ter reconhecido que está apaixonada por Mo-Tak já é um grande avanço.
- Lydia, seja sincera, o que está rolando entre você e o Mo-Tak?
Minha pergunta a fez pegar seu copo e virar a bebida toda de uma vez, ela fez careta e devolveu o copo para o balcão.
- Mo-Tak e eu decidimos morar juntos porque eu vivia tendo crises por conta do seu sumiço, então ele decidiu vir para minha casa para me ajudar, mas nesses três anos, nós estávamos nos aproximando bastante, até que nós nos beijamos.
- Mas isso é ótimo!
- Não, Ha-Na, não é, depois que nós nos beijamos as coisas avançaram e nós acabamos transando. Mas no dia seguinte Mo-Tak agiu igual a um babaca, ele passou a ficar mais frio comigo e fingiu que nada havia acontecido, ele só mora comigo ainda porque até hoje eu tenho algumas crises no meio da noite e acho que isso faz ele ter pena de mim.
Balancei a cabeça negativamente e segurei seus dois ombros, a virando de frente para mim.
- Isso não é verdade! Lydia, Mo-Tak te ama, ele só não sabe expressar isso, talvez ele esteja naquela fase de achar que não te merece.
- Igual você? Você também está nessa fase, não é?
Eu engoli em seco, sentindo uma dor me invadir.
Um tapa teria doído menos Lydia....
- Sim Lydia, assim como eu...
A diferença é que não é uma fase, eu realmente irei deixar Mun para trás.
- Agora vamos, vou te deixar em casa.
Peguei sua bolsa e passei seu braço sobre meu ombro, a auxiliando na hora de andar.
Chegamos ao estacionamento e eu a coloquei no banco do passageiro.
Entrei dentro do carro e o liguei, passei o cinto em volta do meu corpo e pisei no acelerador.