TRAUMAS CURADOS

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Capítulo não revisado por enquanto!

A maioria das pessoas quando estão grávidas, se assustam no começo, mas com o tempo, a felicidade delas é voltada totalmente para a gravidez

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A maioria das pessoas quando estão grávidas, se assustam no começo, mas com o tempo, a felicidade delas é voltada totalmente para a gravidez. Comigo não foi diferente, porém, ao mesmo tempo que me sinto feliz eu me sinto acabada, não acho que serei capaz de ser uma boa mãe, e mesmo com Mun me dizendo palavras positivas todos os dias, eu ainda não consigo ter tanta confiança assim.

Parei em frente ao espelho enquanto levantava minha blusa, apenas para confirmar que minha barriga já estava crescendo, e eu ficando cada vez mais feia. Eu estou imensa com essa barriga, e eu ainda estou no 6° mês, imagina quando chegar aos nove?

Eu mal consigo fazer nada, meu humor anda piorando a cada dia e as minhas brigas com Mun estão se tornando frequentes, e é sempre eu quem brigo primeiro. Mun sempre pede desculpas após uma discussão mesmo ele não sendo o errado.

Eu não aguento mais, eu estou insuportável, minha aparência está acabada e minha barriga enorme, o que me deixa mais feia ainda.

Lágrimas começam a escorrer em meu rosto enquanto eu tinha pensamentos negativos, minhas inseguranças estão acabando comigo, ultimamente, ando tendo diversas crises de ansiedade, o médico disse que isso está fazendo mal para os meus filhos, e nesse momento, eu já consigo perceber que eu não nasci para ser mãe.

A porta foi aberta de uma vez, e Mun passou por ela, entrando no quarto, abaixei a blusa desesperadamente, passei a mão pelo meu rosto, na tentativa falha de disfarçar o choro.

- O que aconteceu? - Ele perguntou preocupado.

- Nada, nada aconteceu.

Abaixei minha cabeça e tentei sair do quarto, mas assim que passei ao seu lado, ele segurou meu antebraço e puxou de volta.

- Eu vi que estava olhando para sua barriga antes que eu entrasse, o que aconteceu? Tem algo errado com nossos filhos?

- EU JÁ DISSE QUE NÃO É NADA CARAMBA! - Gritei e olhei para ele, um sentimento de culpa me invadiu ao perceber que eu tinha gritado com ele sem motivo algum, sem conseguir controlar, eu chorei mais ainda, e desabei no chão.

Mun se ajoelhou no chão para que chegasse a minha altura, envolveu seu braços ao me redor, me envolvendo em um abraço caloroso, agarrei fortemente sua blusa e chorei até que eu começasse a soluçar.

Assim que ele percebeu que eu estava mais calma, afastou meu rosto do ombro e olhou para mim, me analisou por inteira antes de depositar um beijo em minha testa.

- Agora me diz, o que aconteceu?

- Nada.

- Do Ha-Na, acho bom você me contar.

- Mas que droga, isso não é da sua conta.

Me levantei do chão e sai do quarto, quando estava no corredor, próximo ao elevador, senti seus braços ao meu redor novamente, me apertando contra seu corpo.

MEU STALKER (PARTE 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora