Do Ha-Na convive com a dor e a culpa de ter deixado seu amado naquela ilha, enquanto ele estava machucado, porém, ela sabia que só assim ela realmente conseguiria salvar ele da morte.
As coisas com seu tio não são fáceis, o inferno em sua vida pioro...
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— E agora Mun? O que vamos fazer? Agora que pegamos o Dante e ele já está preso no galpão, Ha-Na irá querer matá-lo e depois ir para o Japão.
— Pode ter certeza que isso não irá acontecer.
— Como pode ter tanta certeza?
— Eu irei impedi-la.
Eu o vi se levantar da cadeira e então passar pela porta, indo embora da minha casa, sorri com isso e me levantei da cadeira também, subi as escadas e entrei em meu quarto.
Assim que fechei a porta, tive a visão de Mo-Tak me esperando sentado em minha cama, ele estava sem camisa, o que dificultava que eu conseguisse olhar somente em seus olhos.
— O que faz aqui em meu quarto?
— Estava te esperando, o que você e Mun decidiram?
— Até parece que não conhece seu amigo, ele não irá deixar Ha-Na ir embora.
— Hm... É claro que não.
Ele deu um sorriso e cruzou seus braços em frente ao seu peito, sem conseguir resistir, desci meu olhar para seu abdômen trincado e senti meu corpo se esquentar por inteiro.
— Meus olhos estão aqui em cima Lydia.
Dei um sobressalto, sentindo minha bochechas queimarem por conta do sentimento de vergonha, fora a excitação, não quero admitir isso pois eu estou assim só pelo fato de ele estar sem camisa e seu sorriso encantador.
Aviso: Este trecho terá cenas inapropriadas, portanto, se não gosta, recomendo que pule para a parte depois da imagem escrito"quebra de tempo".
Mo-Tak soltou um grande suspiro antes de me puxar pelo antebraço e me deitar na cama, fazendo ele ficar por cima de mim, ofeguei surpresa quando suas mãos prenderam as minhas acima da minha cabeça.
— Da para você parar de fazer isso?
— Fazer o que?
— Me provocar.
Uni minhas sombrancelhas em sinal de confusão mas antes mesmo que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, seus lábios colidiram contra os meus levemente, sua mão livre segurou em meu queixo e eu semisserrei os olhos, seus lábios desencostaram dos meus por alguns segundos, pisquei algumas vezes tentando raciocinar o que havia acabado de acontecer e com esse pensamento mordi com lábio inferior.
Assim que fiz isso, Mo-Tak atacou minha boca com mais ganância e desejo, retribui o beijo sentindo sua mão que estava em meu queixo descer para meu quadril, fizemos movimentos suaves com nossas cabeças, apesar do beijo não ser nem um pouco tranquilo, a falta de ar chegou e nós nos separamos nossas bocas novamente.
