⊱✿⊰ 18. Sob o olhar de Hyunjin.

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❁ ════ ❃𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔18❃ ════ ❁

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Hyunjin guiava o carro com tranquilidade, os faróis iluminando o caminho para casa. No banco de trás, Felix embalava Felicity, agora adormecida em seus braços. O jovem lutava contra o sono, com os olhos pesados, mas resistindo. Hyunjin presenciou o momento pelo retrovisor; um sorriso discreto surgiu no cantinho de seus lábios. Ele desviou o olhar, concentrando-se no trânsito, mas seus olhos insistiam em voltar, inevitavelmente, para Felix.

— Chegamos em casa. — Hyunjin avisou, sentindo um pouco de pena por ter interrompido a breve soneca de Felix enquanto estacionava o carro com cuidado. — Você está bem?

Felix piscou os olhos rapidamente, balançando a cabeça, ainda sonolento. — Sim!

Hyunjin desligou o motor, ainda olhando fixamente para ele pelo retrovisor, com uma expressão curiosa profundamente gravada em seu rosto.

— Então, por que fez essa cara? — perguntou Hyunjin, sua voz suave e baixa, carregada de genuína preocupação. — Fiz 
algo de errado hoje que você não gostou?

Felix olhou para baixo, seus olhos evitando o contato direto, e murmurou: — Não!

Hyunjin girou o corpo no banco do motorista, enfrentando o loiro que estava no banco de trás. Sua voz suave e reconfortante preencheu o espaço entre eles. — Não! Olha, se eu fiz algo, você pode me falar; eu não ficarei chateado.

O jovem ergueu os olhos, uma mistura de vulnerabilidade e sinceridade neles, como se estivesse compartilhando um segredo profundo. — É porque, quando você diz "casa", soa um pouco estranho para mim.

Hwang ouviu e sentiu uma pontada em seu coração, como se tivesse sido tocado por uma corda sensível. Ele observou o rosto do garoto, capturando a expressão delicada.

— O que você quer dizer? — O homem perguntou, sua voz suave e curiosa, como se estivesse desvendando um mistério.

O olhar de Felix vacilou por um instante, antes de se firmar novamente. — Esta casa não é nossa.

O moreno expressou tranquilidade. — Quero que você e o bebê se sintam em casa aqui. Este é o lar de vocês dois — afirmou, transmitindo segurança.

O jovem sentiu suas bochechas esquentarem, desconfortável com tanta generosidade vinda de um desconhecido. Ele ainda não sabia como lidar com tanta bondade.

— Vamos entrar. Vocês moram aqui, certo? Então deixe de pensar nessas coisas — disse Hyunjin, tentando dissipar a tristeza que pairava no ar.

O mais novo assentiu, um leve sorriso nos lábios.

O cabeludo desceu do carro, um sorriso aliviado espalhando-se por seu rosto. A chuva que havia castigado a cidade desde a manhã finalmente dera uma trégua, e o silêncio era quase um abraço.

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