"Quando o amor se torna uma prisão, a fuga é a única saída."
Felix, um jovem pai, está preso em um relacionamento tóxico com um marido obsessivo. Sua única luz é sua filhinha de oito meses Felicity. Mas quando a violência alcançar um ponto crítico...
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Hyunjin fechou a porta atrás de si, envolvido pelo aroma fresco e delicado das flores que ainda pairava em suas roupas. O perfume suave e tranquilizante o transportou para um mundo de serenidade, um refúgio bem-vindo após a tensão dos últimos momentos. Ele respirou fundo, sentindo o ar encher seus pulmões, e tentou se acalmar para poder dar forças ao loiro que se encontrava aflito.
Ao entrar na sala, seu olhar encontrou Felix sentado no sofá, com a filha Felicity aninhada em seus braços. A pequena estava acordada, com os olhos grandes e curiosos, seus dedinhos na boca, observando tudo ao seu redor. Seu semblante resplandecia como duas estrelas na escuridão, iluminando o ambiente. Quando o homem entrou no cômodo, o bebê sorriu instantaneamente, reconhecendo o rosto familiar. Seus braços se agitavam, como se quisesse acenar para ele, e seu sorriso brilhou ainda mais, cheio de alegria.
- Oi, voltei - disse o cabeludo, aproximando-se. Sua voz estava suave e reconfortante. - E essa moça já está acordda? - perguntou ele, enquanto seus dedos acariciavam gentilmente sua bochecha.
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Felix notou a reação da filha e sorriu, olhando para Hyunjin sentindo-se grato. - Olha, parece que alguém está feliz em vê-lo. - O oiro ergueu uma sobrancelha, surpreso com a reação da pequena.
Ela estava particularmente fascinada pelos adultos que conversavam em voz baixa, e sua atenção se concentrou apenas neles, coo se tentasse entender o que estavam dizendo.
A presença de Felix, embora hesitante, iluminava o espaço. Seu rosto tenso revelava uma mistura de nervosismo e expectativa.
- Você está pronto? - perguntou Hyunjin, dando um sorriso encorajador, enquanto acariciava os cabelos da filha. A pequena sorriu, mostrando seus dentinhos brancos e perfeitos.
O jovem levantou o olhar; suas bochechas estavam corando levemente. Seus olhos amendoados revelavam vulnerabilidade.
- Eu... eu acho que sim - respondeu ele, com a voz tremida, quase um sussurro. Ele ainda estava se acostumando com a ideia de socializar, especialmente com desconhecidos. Seu coração batia mais rápido ao pensar em conhecer novas pessoas.
