Capítulo 7

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Eu corria freneticamente no meio de uma floresta à noite, sem saber exatamente do que estava fugindo, apenas sabia que precisava continuar correndo para me salvar

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Eu corria freneticamente no meio de uma floresta à noite, sem saber exatamente do que estava fugindo, apenas sabia que precisava continuar correndo para me salvar. De repente, fui lançada contra uma árvore, batendo a cabeça com força no tronco. Tudo começou a girar ao meu redor, me senti como no meme "Roda, Regina, roda, Regina!".

Mas que porra foi essa? O que me atacou?

Minha visão começou a clarear e, quando olhei para cima, vi meu pior pesadelo.

Ele agarrou meu pescoço e começou a me estrangular. Me debati para sair do aperto, mas não conseguia, parecia que ele estava drenando minha magia e minhas forças. Quando achei que ia desmaiar, ele finalmente me soltou, mas não antes de usar sua magia para arrancar minhas roupas. A sensação de vulnerabilidade me atingiu como uma onda, me fazendo sentir suja e violada. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e a única coisa que consegui fazer foi implorar.

— Não! Por favor, não faça isso — supliquei, enquanto lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto.

Ele ignorou meus pedidos, seus dedos frios deslizando sobre minha pele, tocando lugares que ele não tinha o direito de tocar. Gritei, mas minha voz parecia desaparecer no vazio, sem ninguém para me ouvir, sem ninguém para me salvar.

Então, de repente, tudo mudou. Acordei gritando, o som da minha própria voz ecoando pelo quarto. A porta se abriu com força, e meu irmão entrou, o rosto dele uma mistura de preocupação e medo.

— Estou aqui, maninha. Pode chorar à vontade — ele disse, me puxando para um abraço apertado.

Foi só naquele momento que percebi que já estava chorando, soluçando nos braços dele, sentindo o conforto e a segurança que me faltavam naquele pesadelo que nunca passava.

Foi só naquele momento que percebi que já estava chorando, soluçando nos braços dele, sentindo o conforto e a segurança que me faltavam naquele pesadelo  que nunca passava

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Acordei abraçada ao meu irmão, com a sensação de que peguei no sono depois de chorar muito. Levantei-me com cuidado, fui ao banheiro e tomei um banho quente, aproveitando o momento para fazer minha higiene pessoal. Saí do banheiro e entrei no closet, que é interligado a ele, mas também tem uma entrada pelo quarto. Escolhi um conjunto de academia — top e shorts — e me vesti rapidamente. Saí do quarto e desci para tomar café da manhã.

Alguns minutos depois, meu irmão se juntou a mim para comer. Depois de terminarmos, subi de volta para o meu quarto e entrei no closet para me olhar no espelho. Queria ver como estava depois do pesadelo da noite anterior. Apesar das olheiras profundas sob os olhos, ainda me sentia uma mulher gostosa pra caralho.

Sou uma garota de pele parda — minha mãe costuma dizer que tenho uma "pele parda demoníaca". Meu cabelo é escuro e longo, e meu sorriso carrega um toque maléfico. Quase sempre estou com maquiagem escura e pesada, destacando meus olhos castanhos claros. Tenho um corpo próximo ao padrão e 1,65m de altura. Fiquei algum tempo me encarando no espelho, tentando encontrar defeitos, mas acabei desistindo. Peguei meus equipamentos de boxe e desci para o porão, onde fica a academia, o espaço para o boxe e a sala de jogos.

No porão, organizei o espaço, ajustando o saco de pancada e preparando os equipamentos de luta. Peguei minha varinha e apontei para o saco, concentrando-me.

- Optical Illusion - murmurei, lançando o feitiço de ilusão. Imediatamente, o saco de pancada tomou a forma do meu pesadelo.

Com as luvas já colocadas, aproximei-me e comecei a golpear com determinação. Primeiro, um jab rápido de esquerda, seguido por outro com a direita, ambos precisos, como se buscassem perfurar o inimigo. O saco balançou levemente, mas eu não parei. Virei o corpo e desferi um cruzado de direita, com toda a força, sentindo o impacto reverberar pelos meus punhos. Cada golpe carregava a intensidade da raiva que ainda queimava em meu peito.

Continuei batendo, alternando entre jabs, diretos e ganchos, como se estivesse enfrentando o próprio demônio que atormentava meus sonhos. O suor escorria pela minha testa, mas eu não diminuí o ritmo, descarregando toda a frustração e angústia naquele saco que, agora, representava tudo o que eu queria vencer.



Pessoal, é assim que eu imagino a personagem, mas sintam-se à vontade para visualizá-la da maneira que preferirem

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Pessoal, é assim que eu imagino a personagem, mas sintam-se à vontade para visualizá-la da maneira que preferirem.

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Bruxas e feéricos: Uma trégua improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora