Capítulo 17

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Estava tomando meu café da manhã, a cozinha ainda estava tranquila, até meus pais entrarem e se sentarem à mesa

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Estava tomando meu café da manhã, a cozinha ainda estava tranquila, até meus pais entrarem e se sentarem à mesa. O aroma do café me acalmava.

— Querida, fiquei sabendo que você anda com feéricos. É verdade? — perguntou Julhia, minha mãe, com o tom casual de quem fala sobre o tempo.

— Não estou! — respondi rapidamente, tentando manter a confiança para que acreditasse.

— Está sim! Seu namorado nos contou. — John Patter, meu pai, disse isso com a certeza de quem já tinha decidido a verdade.

— Mas eu não tenho namorado! — protestei, mas parecia que eles nem me escutavam.

— Foi o Thomas que contou. Ele veio te visitar, mas você estava com nossos vizinhos. — Minha mãe fez uma pausa dramática, uma de suas especialidades. — Ele me disse que nossos vizinhos são feéricos. Eu avisei que aquela garota não me inspirava confiança, mas você nunca me ouviu.

— Você sempre aprovou minha amizade com eles. O que mudou? E THOMAS NÃO É MEU NAMORADO! — Comecei a falar calmamente, mas logo senti a frustração crescendo dentro de mim. Como eles podiam confiar justo no Thomas, o meu maior pesadelo? Preciso avisar os Acanthophis que meus pais descobriram.

— AGORA VOCÊ VAI PARA O PORÃO! — meu pai gritou, cortando meus pensamentos.

— Por quê? — perguntei, tentando manter o controle.

— Você desobedeceu nossas ordens, e agora vai ser castigada por isso.

Balancei a cabeça, resignada. Sem mais argumentos, comecei a descer para o porão. Mesmo sendo uma bruxa poderosa, meus poderes ainda estão em desenvolvimento, e contra dois deles, não teria chance.

Chegando lá, caminhei em direção à porta que qualquer pessoa pensaria ser a do banheiro, mas não era. Pelo menos ainda estava sozinha. Peguei o celular rapidamente e enviei uma mensagem para Ruby.

Depois de mandar a mensagem, desliguei o celular e o escondi, tentando controlar minha respiração

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Depois de mandar a mensagem, desliguei o celular e o escondi, tentando controlar minha respiração. Alguns minutos se passaram antes que meus pais aparecessem na porta do porão.

Bruxas e feéricos: Uma trégua improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora