Epílogo

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Ser filha da Rainha de Copas nunca foi fácil

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Ser filha da Rainha de Copas nunca foi fácil. Sempre houve expectativas esmagadoras e comparações incessantes. Minha mãe me enviou para Auradon Prep depois de uma briga tumultuada no antigo colégio, numa tentativa desesperada de controlar minha rebeldia. Cheguei a Auradon sabendo que enfrentaria um desafio completamente novo.

Auradon Prep era deslumbrante, como um conto de fadas, com seus castelos majestosos e jardins imaculados. Os estudantes pareciam saídos de uma história de encantamento. Para mim, esse cenário perfeito apenas acentuava meu sentimento de inadequação.

Logo ao chegar, conheci Chloe, outra estudante nova. Com um sorriso acolhedor, ela se aproximou de mim.

— Eu li muitas histórias sobre o País das Maravilhas. Parece fascinante — disse ela, tentando puxar conversa.

Mantendo a guarda levantada, respondi com sarcasmo.

— Passa lá qualquer dia. Eu te apresento ao Jabberwocky...

— Legal! O que é um Jabberwocky? — perguntou Chloe, genuinamente curiosa.

— Um monstro que come garotinhas irritantes — retruquei, afastando-me.

Chloe ficou incrédula e em silêncio, questionando-se se realmente era irritante. Eu me afastei, sem olhar para trás, sentindo-me mais isolada do que nunca.

Na primeira fileira do auditório, observei os outros alunos. Sentia-me desamparada, constantemente comparada e criticada pela minha mãe. Será que eu era tão ruim assim? Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada da Fada Madrinha, que, com um sorriso caloroso, apresentou a nova diretora, Uma. A apresentação foi vibrante, cheia de danças e canções, mas nada disso importava para mim.

Suspirei frustrada e cruzei os braços. O que havia de errado comigo? Nunca me senti aceita, nunca recebi afeto ou amor. Olhando para o lado, vi Chloe, radiante ao lado de sua mãe, e senti uma pontada de inveja e tristeza.

Após a apresentação, percorri um longo corredor à procura do meu quarto, que teria de dividir com outra menina, algo que me aborrecia. Ao encontrar a porta, respirei fundo.

— Vai dar tudo certo...

Essa era minha última chance de me encaixar. Se falhasse, sabia que minha mãe seria ainda mais cruel. Bati levemente na porta e ouvi um suave "pode entrar". O quarto era perfeitamente dividido: o lado esquerdo, todo enfeitado em rosa, fez-me torcer o nariz.

— Fala sério... — murmurei.

Enquanto organizava minhas coisas no lado direito, ouvi a porta do banheiro se abrir. Meus olhos se arregalaram ao ver a garota de cabelos cor-de-rosa.

— Red! — exclamou a garota, com um sorriso tão grande que parecia rasgar o rosto. Correu e me abraçou apertado, pegando-me de surpresa.

— Não acredito que você vai estudar comigo! — disse animada, segurando-me pelos braços e dando pequenos pulos.

— Nem eu... — respondi, ainda incrédula.

Nunca tive permissão de chegar perto dela, minha irmã, pois minha mãe considerava ela perfeita demais para ser influenciada negativamente por mim.

— Bridget... — sussurrei, sentindo uma mistura de alívio e apreensão.

 — sussurrei, sentindo uma mistura de alívio e apreensão

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Perdoe qualquer erro de português.
Espero que gostem do capítulo, revisei algumas vezes pra ver se escrevi direito, mas meu cérebro é bugado.

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