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Helena Abreu.
22:23.
mesmo dia.

☠︎︎

Deus!–Gemo ao colocar as mãos no vidro embasado do banco de trás do carro preto.  Reviro os olhos e mordo os lábios com força sentindo o gosto metálico do meu próprio sangue enquanto a língua de Roberto estava brincando com meu clitóris.

Agarro os fios de cabelo dele e me inclino ainda mais contra sua boca.

Como chegamos a esse ponto mesmo? Não consigo me lembrar...

A música que tocava na rádio ecoava pelo carro sendo abafada pelos nossos gemidos.

[Djavan — Eu Te Devoro]

–Não diga um nome tão sagrado nessa forma tão suja...–Capitão sorri e mordisca minhas partes sensíveis.

Ele enfia sem aviso dois dedos no meu interior fazendo com que meus lábios entre abertos deixem escapar um gemido um tanto alto.

"Teus sinais me confundem da cabeça aos pés"

Eu o aperto entre minhas coxas sentindo a ponta de seu nariz em meu clitóris. Roberto me tira de cima de seu rosto e me encaixa em seu colo assim que ele se senta no banco de trás do carro. O homem leva os lábios até a curva de meu pescoço e morde meu ponto de pulsação enquanto aperta minha cintura. Ele leva as mãos até um de meus seios cobertos pela roupa, chupa um deles, ainda por cima da blusa fina. Meus cabelos negros estavam grudados na minha nuca pelo o suor, meu corpo estava fervendo. 

"Mas por dentro eu te devoro"


Arranho suas costas com força assim que minha mãos adentram sua camisa que...eu mal lembro a cor? Minha respiração fica dificuldade quando sinto o membro dele entrar na minha intimidade. Ele para um pouco e me observa. Eu me sentia virgem novamente. Apoio a testa no ombro dele.

–...Posso colocar tudo?–Sussurra no meu ouvido me fazendo arregalar os olhos surpresa. Havia mais?

–...

Um sorriso de canto cresce nos lábios inchados, vermelhos e fodidamente beijáveis ao ver meu silêncio e a confusão em meu rosto.

–Achei que você fosse uma puta... não aguenta? Hmm?

"Teu olhar (não me diz exato quem tu és)
(Mesmo assim eu te devoro)"

Estreito meus olhos castanhos diante aos frios dele que no momento pareciam tão abrasadores quanto o sol que brilhava quente pela Cidade Maravilhosa. Ele me olhava tão fixamente e eu sabia o que ele estava prestes a fazer.
Um gemido rouco, quase não escapa da minha boca, me sinto totalmente frágil. Não demora para que a ardência entre minhas pernas se transforme em prazer.
Roberto agarra meu pescoço enquanto arqueia os quadris para cima me fazendo arfar. Nunca desviando de seus olhos.

Era nossa maneira de conversar porque os olhos não mentem. Aquela orbes pretas nunca pareceram tão fáceis de decifrar tanto quanto naquele momento. Sua feição deixava escancarada sua luxúria e o desejo que estava sentindo enquanto

–V-você...Caralho!–Jogo minha cabeça para trás completamente rendida ao momento. Me sentia uma boneca de pano a qual ele apertava fortemente, enquanto estocava fortemente. Ele segura minha cintura com força enquanto o som de nossos corpos se chocando ecoa pelo carro, sinceramente, me deixando mais molhada ainda. Se isso sequer fosse possível.

𝙎𝙃𝘼𝘿𝙀𝙎 𝙊𝙁 𝘾𝙊𝙊𝙇 | Capitão Nascimento.Onde histórias criam vida. Descubra agora