Rejeitado (Metamorfos Bestas das Sombras #1)

21

Ele andava tão rápido que tive sorte de ser um metamorfo e conseguir acompanhar suas pernas curtas e poderosas. Ele me levou direto para o ponto mais distante da sala, para o véu que escondia o corredor branco da vista.

“Este é o diretório!” Gaster disse.

Olhei ao redor sem entender, tentando entender do que ele estava falando. “Diretório?”

Ele gesticulou para o véu brilhante. “Quando não está agindo como um sistema de alerta precoce para proteger a biblioteca, pode ser usado para navegar no Sistema Solaris.”

Ah, sim. Agora, essa foi uma excelente notícia.

Gaster colocou a mão em um pequeno painel que estava deslocado para o véu, e como era tão branco quanto as paredes, eu o perdi completamente até que ele o tocou. “Coloque sua mão aqui,” ele explicou, “e diga divulgue.”

No momento em que a palavra saiu de seus lábios, o véu brilhante se solidificou, transformando-se em um mapa de oito pés de altura. Um mapa muito detalhado…

Gaster deslizou a tela, ampliando uma seção.

Um mapa muito detalhado e interativo. Porra, sim!

"É aqui que estamos, e daqui você pode encontrar todo o resto..." Ele foi interrompido por alguém gritando seu nome, uma pequena figura aparecendo rapidamente.

“Um livro está faltando”, ela disse. Era claramente outro goblin, parecendo decididamente mais feminino do que Gaster, com seu cabelo dourado na altura dos ombros e cílios escuros e grossos.

“Esta é Lady Hel”, ele me disse. “Ela é uma realeza dos demi-fey e me ajuda aqui como parte de seu direito de passagem para seu papel final.”

Eu assenti como se soubesse do que diabos ele estava falando. Lady Hel nem olhou na minha direção, já correndo de volta para a tragédia de um livro desaparecido.

“Se você puder me dar licença enquanto eu lido com esse desastre,” Gaster disse com um aceno de cabeça. “Sinta-se à vontade para navegar pelo diretório e eu retornarei em breve.”

Dei um largo sorriso para ele. Esse tipo de confiança cega iria colocá-lo em apuros, mas, por enquanto, eu não faria nada muito louco. Especialmente com Inky se esgueirando por perto, não me deixando sair de sua "vista".

“Estarei aqui”, prometi.

Ele se foi em seu caminho mais rápido que uma bala , e eu girei para o diretório, pronto para aprender tudo o que pudesse em qualquer tempo que tivesse. Primeiro, foquei no mapa como um todo, ampliando para ver a sala em sua totalidade. A imagem era cerca de dez vezes maior do que eu, então dei alguns passos para trás.

Era uma visão de olho de águia da Biblioteca do Conhecimento, me dando um layout claro. Contei as portas que corriam ao longo de cada parede: cinco em cada. Elas eram deslocadas e divididas por longas fileiras e prateleiras, e quando ampliei cada prateleira, vi que muitas delas continham livros que correspondiam às terras que tinham portas próximas. Uma perto de Faerie tinha um pequeno ponto brilhante, então pressionei meu dedo nele.

Com um ding, uma mensagem apareceu. História de Faerie: dinastia da Grande Besta para o povo do ar.

Puta merda. Eu ia conseguir navegar nessa porra tão bem com esse diretório. Queria poder importar o mapa para um telefone e carregá-lo comigo para todo lugar.

As dez portas eram minha primeira prioridade, então apertei o ponto brilhante na mais próxima de mim. A porta real estava sobre meu ombro; daqui, eu podia ver que tinha um pequeno redemoinho de escuridão no centro. "Primo seu?", perguntei a Inky, rindo da minha própria piada idiota.