Imagine IV - O canto da sereia, Parte 11 [+18]

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Parte 11

***

Eles nunca ficaram tão perto assim um do outro antes. Uma intimidade que ela nunca havia experimentado antes. Nem ele.

Curiosa, deitada no peito dele, Cryssa abre os olhos e, com um olhar atento, observa os casais ao redor, que dançam ao lado deles. Eles estão fazendo exatamente o mesmo que ela e Edward estão, dançando embalados pela música, grudados um no outro. Os olhos doces da sereia percorrem a cena, notando como os casais ao redor se beijam e se movem juntos, todos sorriem depois dos beijos. Ela não consegue parar de olhar para as pessoas se beijando, está fascinada, curiosa.

Enquanto observa, Cryssa percebe que ela e Edward estão iguais aos outros casais dançando grudados, só há uma única coisa que ela e Edward ainda não fizeram, mas que os casais ao redor estão fazendo.

Cryssa, sentindo a música e a intimidade do momento, tomou uma decisão impulsiva, algo que havia despertado nela ao observar os outros casais ao redor. Ela olhou para Edward, seus grandes olhos azuis brilhando com uma mistura de curiosidade e desejo. Seu coração batia descompassado, e ela sentiu um frio intenso no estômago que parecia explodir em borboletas, como as que havia ouvido falar nas histórias humanas.

Sem pensar duas vezes, a doce sereia ficou na ponta dos pés, com o corpo inteiro vibrando de ansiedade. E pegou Edward de surpresa quando se aproximou do rosto dele e com uma graça impulsiva, ela o deu um beijo no meio da boca.

Com os olhos fechados, ela se inclinou em direção a ele, imitando o que havia visto, matando sua curiosidade e sua vontade: o toque suave e delicado dos lábios, o carinho de um beijo.

Foi um contato breve, quase inexistente, uma carícia tão leve que mal deu para sentir a umidade dos lábios um do outro. As bocas se encostaram por um instante rápido, e seus peitos também se tocaram levemente, enquanto ela se esforçava para manter o equilíbrio na ponta dos pés. Ela imita exatamente como os outros casais estão se beijando. É um beijo rápido, suave, leve, doce. Cryssa não sabia ao certo como beijar; ela nunca beijou antes, seu gesto foi doce, desajeitado, um selinho tímido que não passou de um leve roçar de lábios. Ela não empurrou os lábios contra os dele, apenas os encostou, tentando matar a vontade que sente de beijá-lo.

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