Cap twenty-six

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Narrando Gabriel Naquele mesmo dia

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Narrando Gabriel
Naquele mesmo dia

Comprei algo pra ela na Pandora

Mas eu não tinha um pingo de coragem de dar pra ela em mãos. Talvez eu deixasse no quarto depois que ela fosse dormir, ou sei lá.

Mas qualquer coisa que chegue perto de eu ter que explicar o que eu ainda tô tentando entender sobre meus sentimentos, era um pesadelo.

Como ela tinha ido ficar com o Diogo, eu fui pra um lugar legal com a Júlia. Mas a gente não tinha nada haver um com o outro, mal conversamos e tudo que eu ouvi produtivo sobre nossa conversa a noite toda, foi "quer pedir a conta?" .

Levei ela pra casa e a bonita ainda insistiu pra eu ficar lá. Mas eu não queria, e ainda me perguntei porque caralhos eu ainda tento manter algo com alguém que não tem nada haver comigo.

Cheguei em casa e já fui direto pro quarto.

Encontrei Fábio no corredor.

— Cheguei agora. — disse. — Mareu chegou cansada, já tá até dormindo.

Neguei com a cabeça.

— Pensei que chegaria antes dela, não deu tempo de por o negócio lá no quarto.

— Coloca agora, ela nem vai ver. Deve tá dormindo pesado, nem trancou a porta. — ele deu de ombros e passou por mim indo para seu quarto.

Fui no quarto e peguei a sacola da Pandora.

Entrei de fininho no quarto dela e deixei a bolsa em cima na mesa do computador.

Dei um beijo na testa dela e me preparei pra sair.

— Gabriel? — escutei sua voz sonolenta. — Tá fazendo o que aqui?

— Vim deixar um negócio pra você. Amanhã você vê o que é, vai descansar. — fiz um carinho em sua perna e sai do quarto.

Parada cardíaca, aí vamos nos.

...

Dia seguinte

Estávamos tomando café quando Mareu passou pela porta da cozinha feito um jato e entrar na área de serviço.

Provavelmente atrasada.

Segui ela até lá.

— Tá atrasada né? — perguntei.

— Um pouco. — riu sem graça.

Ficamos em silêncio.

— obrigada pelo presente. — disse parecendo tímida. — Mas, porque 2023?

— Não lembra de 2023?

Ela desviou o olhar.

— Se arrepende?

Ela nega com a cabeça.

— Pelo visto também foi importante pra você.

— Queria deixar registrado o dia que consegui te ter pra mim.

Eita como tem coragem.

— Me ter pra você?

— Foi o dia que te fiz mulher não foi? O dia que você confiou em mim e eu consegui te ter pra mim.

— Eu sei. Mas não entendo porque gravou no anel pra me dar...

— Eu só queria deixar registrado ué.

— Registrar um ato que não desrespeita a você?

Revirei os olhos.

Não consegui dizer o que eu sinto, tornava tudo uma grande burrice.

— O dia que você tirou a minha virgindade não deve ser sobre você...

— Não coloca as coisas nesse sentindo, não é pra eu parecer um idiota, eu só queria deixar uma memória nossa registrada.

— Eu pensei que a gente fosse um erro... — ela colocou o uniforme na mochila e depois fechou com raiva.

— Esse presente é pra estabelecer a paz Mariana, não torna tudo tão difícil.

— Você tá me deixando confusa. — ela largou a mochila. — Eu não sei o que você quer de mim, o que você acha que nós somos, eu não consigo entender.

Respirei fundo.

— Então me diz o que você acha que nós somos? O que eu sou pra você? — cruzei os braços esperando a resposta.

— Quem deveria responder essa pergunta, era você! Porque você quem deixou tudo mais difícil.

— Eu deixei? Você quem decidiu virar namoradinha do Mc otario aí!

— Então você acha que tudo ficou mais difícil porque eu virei namorada de outra pessoa?

— E não foi? — ela pegou a mochila e passou na minha frente. peguei no braço dela.

— Você não vai responder a pergunta?

— Você não vai responder também? — ela saltou seu braço. — Fala Gabriel, o que eu sou pra você?

Eu não consegui responder.

Ela só saiu dali e bateu a porta da área bem forte.

Que droga!

Menina dos meus olhos - Gabigol e ManeirinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora