02; Beco diagonal.

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Harry iria demorar para se acostumar com isso, poder andar por ai sem ser reconhecido como Harry Potter, era uma coisa boa, é claro, uma pena que quando começasse hogwarts, todos saberiam quem ele era e não poderia ter toda aquela paz naquele momento. Harry entrou no banco e se aproximou de um duende, não foi difícil reconhecer ele, Grampo, Harry havia falado com ele quando foi ao banco pela primeira vez com Hagrid, ele precisava urgentemente checar suas contas, ele não estava com sua chave, Dumbledore havia colocado diversas compulsões e bloqueios nele, então poderia muito bem também ter roubado de sua conta, ele poderia ser seu "guardião mágico" mas ainda assim, não tinha direito de fazer aquilo sem sua permissão.

- Bom dia, gostaria de ver meus históricos bancários, por favor, e receber meus anéis de Herdeiro. - diz Harry.

Harry lembra de Sirius comentar sobre anéis de Herdeiro, era mais fácil para pagar por suas compras e também lhe protegiam de poções e ataques mentais, claro que o Potter não quis ir atrás de seus anéis, simplesmente porque não queria se sentir como um puro sangue, aquelas poções nele certamente o deixavam idiota.

- Nome. - disse Grampo de maneira rude, Harry não poderia lhe culpar por isso, eram muitos bruxos que tratavam mal criaturas mágicas.

- Hadrian Potter.

Grampo pareceu surpreso, mas logo escondeu isso e agiu de maneira profissional.

- Me siga!

Harry então seguiu Grampo até uma sala, haviam diversos arquivos ali, o garoto se sentou em um sofá para esperar, mas pelo menos Grampo não demorou muito, o duende trouxe com ele uma caixa dourada e um pergaminho.

- Meus anéis...

Harry podia sentir seus anéis de Herdeiro naquela caixa.

- Certamente, senhor Potter, aqui estão seus anéis.

Harry pegou a caixa e então a abriu, haviam três anéis ali, Potter, Black e Peverell. Harry colocou cada um em seus dedos, a magia deles era calma.

- Sou o último da linhagem dessas três famílias, poderei receber meus anéis de Lorde mais cedo?

- Sim, um bruxo só se torna Lorde ao se tornar maior de idade, mas no seu caso, poderá se tornar um Lorde aos quinze anos.

- Soube que tenho um guardião mágico, mas quero dispensá-lo, lei da proteção do último Herdeiro.

Essa lei foi criada depois que uma criança de uma família conhecida ficou órfã, e seu guardião mágico, ao invés de ajudar, roubou tudo da criança e então a assassinou, agora se um Herdeiro ficar órfão, ele tem direito a não querer um guardião mágico e ele mesmo cuidará de suas coisas.

- Tudo bem, vou organizar os papéis para você assinar e então mandarei ao ministério da magia.

Harry então pegou o pergaminho que era seu histórico bancário.

(Cofre Potter)

-- Galeões, sicles, nuques e artefatos mágicos. (retirado por Albus Dumbledore e colocado no cofre de Albus Dumbledore)

-- Galeões, sicles e nuques. (retirado por Albus Dumbledore e colocado no cofre de Molly Weasley)

-- Galeões, sicles e nuques. (retirado por Albus Dumbledore e colocado no cofre de Ronald Weasley)

-- Galeões, sicles e nuques. (retirado por Albus Dumbledore e colocado no cofre de Ginevra Weasley)

-- Galeões, sicles, nuques e livros. (retirado por Albus Dumbledore e colocado no cofre de Hermione Granger)

Harry ficou furioso, mas sinceramente, não ficou surpreso.

- Qual o significado disso? eu não dei permissão para meu guardião mágico retirar essas coisas dos meus cofres, eu nem sequer conheço essas pessoas.

- Ele tinha sua chave...

- E isso é o suficiente? devo retirar minha fortuna daqui e colocar em outro banco?

Harry viu rapidamente o duende ficando pálido.

- Não Herdeiro Potter, irei recuperar tudo imediatamente.

- Não quero que a chave funcione mais, irei sempre usar meus anéis.

- Tudo bem.

Grampo trouxe os papéis para Harry não ter mais um guardião mágico, o Potter assinou tudo rapidamente e saiu de gringotts.

- O que vou comprar primeiro?

Harry acabou indo comprar um malão primeiro, desse jeito já poderia guardar suas compras lá dentro, o Potter então foi comprar seus livros do primeiro ano, e decidiu também comprar alguns livros extras de alguns assuntos interessantes. Harry tinha que pensar no futuro, ele achava o mundo bruxo um lugar que precisava de muita mudança e isso só poderia acontecer se Harry entrasse no mundo da política, ele precisava trabalhar isso deis de cedo.

Harry então foi providenciar seus equipamentos de poções e astronomia, foi uma viagem rápida, então foi para Madame Malkin, precisava de suas vestes para hogwarts.

- Bom dia, querido, hogwarts?

- Sim, e um guarda roupa completo também, feito do melhor algodão e seda que tiver.

Harry subiu em um pequeno banco e a mulher começou a tirar suas medidas.

- Certo, e quais cores para as roupas?

- Preto, verde, azul e branco.

- Devemos mandar todas as roupas para qual endereço?

Harry pensou um pouco, obviamente não iria mais morar com seus tios, o garoto pensou em todas as propriedades que tinha e qual poderia ser seu novo lar.

- Pode mandar tudo para o castelo Potter, por favor.

A mulher obviamente ficou surpresa ao ouvir o nome Potter, mas rapidamente voltou ao seu trabalho.

- Tudo certo, as roupas serão mandadas daqui há algumas horas.

- Certo.

Madame Malkin finalmente terminou de tirar suas medidas, Harry então saiu da loja e pensou no que deveria comprar em seguida, seus olhos caíram na loja de animais, o garoto rapidamente foi lá e não demorou para encontrar o que procurava.

- Edwiges!

A coruja branca parecia se lembrar dele e rapidamente voou até ele e ficou em seu ombro.

- Ótimo, mais um humano estúpido...

Harry se virou em direção a voz, vendo uma cobra completamente escura, uma mamba negra.

- Está irritada?

- Um falante?

- Gostaria de vir comigo, também?

- Eu adoraria Mestre...

- Qual seu nome?

- Íris...

Harry pegou a cobra e a colocou nos ombros, foi rapidamente até o balcão para pagar por elas, além de comprar gaiolas e guloseimas, Harry saiu satisfeito da loja.

- Edwiges, pode ficar livre e ir até o castelo Potter, sei que você já sabe onde é.

A coruja pareceu orgulhosa e saiu voando, Harry fez sua última parada, comprar uma varinha, mas não foi ao Olivaras, comprou rapidamente uma varinha na travessa do tranco, uma varinha sem o rastreador do ministério.

- Você já acabou Mestre?

- Sim, vamos pegar o ônibus para ir ao castelo Potter, uma pena que não fiquei com a habilidade de aparatação.

Harry então finalmente saiu do beco diagonal.

A vingança de Harry; Tomarry Onde histórias criam vida. Descubra agora