A vingança de Harry; Tomarry

07; 1.4: Primeira visão.

As semanas em hogwarts estavam se passando de forma calma e tranquila, Harry continuava sendo um bom aluno e ganhava vários pontos para sua casa, ele também ajudava seus amigos e outros alunos da sonserina quando podia, diziam que ele poderia ser um ótimo monitor no futuro. realmente a única coisa que incomodava o Potter, eram Hermione e Ron, o diretor não tentou chama-lo depois do fiasco que foi a última vez, então a única pedra em seu sapato eram aqueles dois grifinórios.

Harry realmente não conseguia entender, apesar do grande esforço que os dois tinham para tentar fingir ser seus amigos, Ron insultava os sonserinos parecendo esquecer que Harry também fazia parte da casa das cobras, e Hermione não queria aceitar que Harry também era muito inteligente e queria corrigir as tarefas do Potter, tendo certeza que eles estariam errados.

- O que é isso? - pergunta Draco olhando o que Harry comia.

- Mingau.

- É sério que você gosta disso?

- Eu tenho uma dieta saudável para seguir.

- Isso é para compensar todo o chocolate que você come?

Harry apenas sorriu, e continuou comendo seu mingau.

- Vamos ter feitiços agora, né?

- Sim, junto da grifinória, que novidade.

- Pelo menos você não tem dois perseguidores.

- Você deveria reclamar sobre isso, já está ficando ridículo, aqueles dois têm uma obsessão por você.

- O próprio diretor quer que eu seja amigo deles.

- Hogwarts parece que fica pior a cada ano, e isso começou depois que Dumbledore virou diretor.

Harry terminou seu café da manhã, ele e seus amigos então pegaram suas coisas e foram em direção à sala de aula de feitiços.

- Hadrian, posso fazer dupla com você em feitiços? - pergunta Pansy.

Depois que ajudou ela a fazer alguns tarefas, Pansy lentamente começou a ser introduzida no grupo, e Harry não se importou, sem todas aquelas poções e compulsões parecia que conseguia enxergar quem eram as pessoas de verdade, a própria Pansy era bem calma e amigável, e não aquela sonserina irritante e que queria impressionar Malfoy.

- Não! - fala o loiro. - Harry é sempre minha dupla.

- Mas eu estou ruim em feitiços. - fala Pansy.

- Somos um número ímpar, um de nós vai sempre ficar sem dupla. - fala Theodore.

- Tanto faz, vou ficar com uma das minhas amigas. - diz Pansy.

A garota passa por Draco revirando os olhos, eles se sentam em seus lugares, esperando o professor e resto dos alunos chegarem.

- Quando vamos começar a aprender feitiços mais interessantes? - pergunta Blaise.

- Ainda estamos no primeiro ano. - fala Harry sorrindo. - não vamos aprender nada tão interessante tão cedo, mas vocês sabem em qual aulas eletivas vão querer fazer?

- Você acabou de dizer que estamos no primeiro ano! - fala Theodore.

- E é claro que você já sabe o que fazer. - fala Draco.

- Artmância e runas antigas. - diz Harry.

- Não vai querer fazer adivinhação? você é um vidente. - fala Blaise.

- Não vejo sentido em fazer essa aula com um professor que não tem o dom da vidência. - fala Harry.

- Mas a linhagem dela... - fala Theodore.

- A vidência só floresce naqueles que merecem, o destino que escolhe, mas o destino não escolheu a professora de adivinhação, então sabendo que todos sabem de sua linhagem cheia de videntes, ela aproveitou e está se fingindo de uma. - fala Harry.

- O diretor... - fala Draco.

- Provavelmente sabe, mas não quer perder tempo e dinheiro indo atrás de outro professor mais qualificado. - fala Harry.

Seus amigos ficam sem saber o que dizer, Harry deita sua cabeça na mesa, ele agora estava se sentindo estranho depois de ter toda aquela conversa de vidência, o Potter sente que iria cair no sono...

E então ele aparece na sala de Dumbledore.

O diretor parecia que não conseguia lhe ver, ele estava concentrado em alguns papéis, e então Molly Weasley passou por sua lareira.

- Albus!

- Molly, o que foi?

- Minha Gina viu um vestido tão lindo hoje, eu ia comprar para ela, mas minhas contas estavam vazias, eu olhei nas contas de Gina e até de Ron, mas estava tudo vazio.

Dumbledore suspirou, provavelmente estavam vazios porque eles gastaram tudo com bobeira, ele até poderia entender as crianças, afinal elas não tinham noção do valor do dinheiro, mas uma mulher adulta?

- Irei em gringotts e colocarei mais dinheiro na conta de vocês.

- Ah, obrigada Albus, mas antes de eu ir... Ron me mandou uma carta e disse que Harry Potter não quis ser amigo dele e ainda por cima foi para a sonserina.

- Infelizmente, é verdade, Molly.

- Não, aquele garoto não pode ficar naquela casa, Albus, coloque ele na grifinória.

- Ele precisa pedir para ser selecionado novamente.

- Irei falar com Ron, tenho certeza que ele pode convencer Harry a ir para a grifinória que é sua verdadeira casa, seus pais ficariam tão desapontados.

Dumbledore duvidava que aquilo era uma boa ideia, até agora Harry parecia não suportar a presença de Ron ou Hermione, eles não deveriam irritar o garoto daquele jeito. Molly foi embora, e Dumbledore decidiu ir logo para gringotts e colocar dinheiro nas contas de Molly e das crianças, não queria mais ouvir reclamações.

O diretor se aproximou de um duende.

- Eu gostaria de colocar dinheiro na conta de alguns conhecidos. - diz Dumbledore.

- Certo, e quais contas devem receber o dinheiro?

- Molly e Ronald Weasley, Hermione Granger... e Albus Dumbledore.

- E qual conta deve ser retirado o dinheiro?

- Do cofre Potter.

- Só um segundo.

O duende então saiu e Dumbledore esperou pela confirmação de transferência, o duende não demorou para voltar.

- Tudo certo?

- Não, o senhor deve solicitar um cofre que esteja em sua posse.

- Eu tenho o direito de retirar do cofre Potter, aqui está a chave.

- A chave não funciona mais.

- Então faça outra!

- Eu não posso fazer isso, você não tem direito legal ao cofre Potter.

- É claro que tenho direito, sou guardião mágico de Harry Potter.

- Você não é mais guardião mágico do senhor Potter.

Dumbledore arregalou os olhos e estava sem reação, ele precisava daquele dinheiro, era para o bem maior.

- Quem é o novo guardião mágico de Harry Potter?

- Essa informação não lhe diz respeito.

Dumbledore suspirou, ele não iria conseguir mais nada dos duendes, ele voltou para hogwarts sem saber o que fazer.

- Hadrian!

O Potter tirou sua cabeça da mesa, confuso.

- O que? - pergunta Harry.

- O professor chegou, a aula vai começar. - fala Draco.

Harry ainda estava um pouco lento, ele acabou de ter sua primeira visão.