06; 1.3: Diretor.

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Era domingo, por tanto, sem aulas, Harry não tinha tarefas para fazer, ele terminou tudo rapidamente sem dificuldade, e não deixou acumular nada e agora teria um dia livre. Harry acordou só um pouco mais tarde, pois não iriam ter aulas, e após Draco sair do banheiro, Harry entrou logo em seguida e começou a se arrumar lá dentro, o Potter decidiu deixar seu cabelo solto, não iria precisar se preocupar com ele lhe atrapalhando.

Após Harry terminar de se arrumar, ele saiu do banheiro e viu Draco lhe esperando, e Blaise e Theodore estavam praticamente brigando para ver quem iria entrar no banheiro primeiro, Theodore foi o vencedor, Harry e Draco foram em direção do salão principal.

- Você vai fazer o que hoje, Hadrian?

- Eu não tenho tarefas para fazer, terminei tudo e nada está acumulado.

- Por sorte, eu só tenho uma tarefa de poções para finalizar, e então terei o dia livre.

- Acho que vou ficar lendo, e depois comprar mais livros.

- Você já é o melhor aluno do primeiro ano, não apenas da sonserina, mas de todas as casas.

- Não são livros avançados da escola que estou lendo, são para minha futura carreira.

- Harry, nós temos apenas onze anos.

- Minha carreira é difícil, preciso estudar bem cedo.

- E qual é sua carreira?

Harry apenas sorriu, e Draco revirou os olhos quando viu que seu amigo iria fazer um grande mistério sobre isso, eles finalmente chegaram ao salão principal e começaram a escolher alguma coisa para comer, enquanto Draco fazia uma pilha de panquecas, Harry comia algumas torradas integrais com leite.

- Potter! - diz uma garota. - você pode me ajudar na minha tarefa de transfiguração?

- Pansy. - fala Draco. - porque não pede ajuda para um monitor?

- Porque ele é o melhor aluno da nossa casa. - fala Pansy revirando os olhos, e Harry riu um pouco.

- Tudo bem, eu não me importo em ajudar, pode me chamar apenas de Hadrian, somos da mesma casa, não precisa de tudo isso. - fala Harry.

- Obrigada, Hadrian.

Draco revirou os olhos, e Harry já estava praticamente terminando seu café da manhã, Theodore e Blaise então chegaram.

- Finalmente. - fala Draco. - pensei que haviam morrido no chuveiro.

- Theodore demora demais. - diz Blaise.

- Eu tenho que ficar bonito! - fala Theodore.

- Para quem?

- Para mim, amor a si próprio é tudo que importa.

Blaise suspirou e começou a beber chá para se acalmar, Harry iria perguntar para Pansy, quando ela gostaria de estudar com ele, mas o professor Snape se aproximou da mesa.

- Senhor Potter. - diz Snape. - o diretor gostaria de falar com você.

Harry se segurou para não revirar os olhos, estava demorando para aquele velho não chamá-lo em sua sala, provavelmente o diretor já estava desesperado pois tudo estava dando errado, Harry não parecia uma cópia de James Potter, ele foi para a sonserina e era simplesmente um dos melhores alunos de hogwarts.

Harry se despediu brevemente de seus amigos e começou a seguir Snape para a sala do diretor.

- Professor. - fala Harry. - como o senhor é meu chefe de casa, você vai ficar comigo nas reuniões? apesar de eu ser considerado maior de idade, gostaria de sua presença.

- Certo, senhor Potter, você tem apenas onze anos, como pode ser considerado maior de idade?

- Eu sou Lorde Potter-Black-Peverell, basicamente o último, e pela lei, se um Herdeiro ficar órfão, automaticamente ele pode já ser considerado um Lorde e então ser maior de idade, para garantir que seu guardião mágico não o prejudique, infelizmente isso já aconteceu e por isso foi necessário uma lei ser criada.

- Entendo.

Eles finalmente chegaram, Snape falou a senha "Gota de limão" o que não era uma surpresa, e os dois subiram as escadas e entraram na sala do diretor, Dumbledore os esperava com um largo sorriso no rosto.

- Harry, que bom que você chegou, pode se sentar, e Severus, você já pode ir. - diz Dumbledore.

- Diretor, o professor Snape ficará aqui comigo, ele é meu chefe de casa e deve me acompanhar. - fala Harry.

- Ah, é claro...

Harry se sentou e percebeu que o diretor parecia frustrado por não poder falar com ele completamente sozinho.

- Então, do que se trata essa conversa, diretor?

- Bem, Harry...

- Primeiro que meu nome não é Harry, é Hadrian, sinceramente não sei quem espalhou por ai que meu nome era Harry.

Dumbledore suspirou, foi ele que disse a todos que o nome dele era Harry, o diretor não gostou que James e Lily tivessem escolhido o nome Hadrian, pelo simples fato que já existiu um tempo atrás um bruxo das trevas com esse nome, e quando Hadrian se tornou o-menino-que-sobreviveu, Dumbledore mentiu para todos que seu nome era Harry.

- Entendo.

- Segundo, o senhor é meu diretor, nada mais, e deve me chamar de senhor Potter, é o adequado.

- Tudo bem, Harry... quer dizer, senhor Potter.

- Agora, diretor, gostaria de saber do que se trata essa pequena reunião, ainda estamos no começo do ano, e pelo que eu saiba não tenho nenhum problema nas minhas aulas.

- Eu não estou aqui para falar dos seus estudos, senhor Potter, já ouvi de todos os professores que você é um ótimo aluno, quase que um prodígio.

- Eu não entendo, se não é para falar dos meus estudos, por qual motivo estou aqui?

Harry estava realmente curioso, o diretor não percebeu seus anéis de Lorde, e provavelmente não foi informado que deixou de ser guardião mágico de Harry e que todo dinheiro que ele havia retirado de seus cofres foi devolvido.

- Soube que houve um pequeno desentendimento entre você e dois alunos da grifinória.

- Você deve estar falando do Weasley e Granger, sinceramente não acredito que conheci duas pessoas tão mal educadas como eles.

- Senhor Potter, não precisa ser muito duro, os dois só querem ser seus amigos, certamente pode dar outra chance para eles.

- Definitivamente não, Weasley não parou de xingar meus amigos apenas por serem sonserinos, e parece esquecer que também sou da sonserina, Granger é mandona e quer que todos façam o que ela diz, além de ser uma ladrã, ela quis roubar meu livro no trem, e ambos parecem não entender que meu nome é Hadrian, e não Harry.

Apesar de todas essas reclamações, o diretor não se deixou abalar.

- Tenho certeza que são apenas alguns maus entendidos, vocês podem ser amigos.

- Não!

- Mas...

- Diretor. - fala Snape. - o senhor Potter já deixou claro que não deseja ser amigo desses dois, não se pode forçar ele a querer isso.

- Claro, eu entendo, bem... acho que a reunião acabou... - diz Dumbledore.

Harry se levanta e sai com o professor Snape da sala, e Dumbledore fica tão irritado que quebra um copo que havia em sua mesa.

A vingança de Harry; Tomarry Onde histórias criam vida. Descubra agora