𝕃𝕒𝕤𝕥 𝕥𝕙𝕚𝕟𝕘 𝕥𝕙𝕒𝕥 𝕨𝕖 𝕤𝕙𝕠𝕦𝕝𝕕 𝕕𝕠 𝕚𝕤 𝕘𝕠 𝕤𝕝𝕠𝕨

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_______________Phoenix_______________

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_______________Phoenix_______________

Acordei uma hora depois de apagar, em um espasmo assustado, por causa do elixir que Nott me deu. Theo estava lá, colocando um pano gelado na minha testa e enrolando alguns cachos meus nos seus dedos longos.

— Hey linda, boa tarde... Se sente melhor? — perguntou ele ao perceber que eu havia acordado.

— Acho que sim... — respondi, colocando a mão na testa, puxando o pano e me arrumando para me sentar perto dele.

— Sabe... achei muito estranho você passar mal tão brutalmente desse jeito só com o seu disfarce e a viagem até o Beco Diagonal... — sua voz era claramente desconfiada. Ele é inteligente, sabe que essa não é toda a verdade.

Olhei para ele, sentindo um nó no estômago. Ele merecia a verdade, mas eu não podia contar sobre a investigação.

Era uma promessa que fiz para o elfo da mãe dele e era o melhor para ele...

— Theo, eu... — comecei, hesitante. Minha mente estava em conflito, buscando uma maneira de desviar sem mentir descaradamente. — Acho que subestimei o efeito da poção que usei no disfarce combinado com o pó de flu. — Era uma meia verdade, mas a culpa ainda pesava um pouco.

Ele continuou me observando, sua expressão misturando preocupação e dúvida.

— Tem certeza de que é só isso? — perguntou, sua voz suave mas perspicaz.

Desviei o olhar, incapaz de sustentá-lo.

— Sim, Theo. — murmurei, tentando parecer convincente. — Foi muita coisa de uma vez só. Preciso ser mais cuidadosa.

Ele suspirou, aparentemente aceitando minha explicação por enquanto, mas eu sabia que a desconfiança ainda estava lá.

— Só quero que você fique bem. — disse ele, apertando minha mão. — Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, me avise, ok?

Assenti, sentindo o peso do segredo que eu carregava.

— Obrigada, Theo. — murmurei, sabendo que a verdade teria que esperar um momento em que eu soubesse todo o mistério por trás do assassinato da senhora Nott.

Ele se aproximou com um sorriso carinhoso, me ajudando a escovar os dentes depois de um tempo. A delicadeza com que segurava a escova e o jeito gentil como cuidava de mim traziam um conforto indescritível.

Após nos olharmos nos olhos por um momento depois de ter os meus dentes limpinhos, nossos lábios se encontraram em um beijo suave e cheio de ternura. Ele é quase um calmante depois de toda a adrenalina e o medo que passei essa manhã.

Ele se afastou devagar, ainda sorrindo, e se levantou para sair do quarto.

-Vou pegar seu almoço - disse ele, com um tom de voz reconfortante.

Flawless- Theodore NottOnde histórias criam vida. Descubra agora