12 Capítulo

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Depois de um tempo consegui me acalmar e meus poderes também pararam de se manifestar mas ainda estou com medo do que pode acontecer a Anne entrou no meu quarto com uma cara de preocupada, acho que ela está com essa cara porque não me viu o dia inteiro e estou encolhida na cama

Anne: hei Kira, estás bem?

Kira: sim apenas não vi nada pra fazer então preferi ficar aqui no quarto

Anne: se tu o dizes

Kira: Anne se tiveres luvas podes emprestar-me?

Anne: claro mas porquê queres luvas?

Kira: desde criança sinto muito frio nas mãos

Anne: ok - ela ainda estava meio desconfiada e com certeza me estranhando afinal de contas dei a desculpa mais esfarrapada de todas.
Ela entregou-me as luvas- se quiseres podes ficar com elas

Kira: quero sim, obrigada- não vale a pena bancar a orgulhosa eu realmente preciso disso- Anne conheces uma menina alta, forte, ruiva e muito arrogante

Anne: deve ser a Rafaela se te encontraste com ela aconselho-te que te afastes ela é horrível

Kira: encontrei-me com ela hoje eu pedi desculpa mas ela não aceitou eu tav sem cabeça pra escutar uma chata insuportável me insultando, não gosto de perder tempo com esse tipo de pessoa ela quiz ficar a minha frente eu empurrei ela ela veio pra cima de mim querendo reclamar mas eu deixei ela falando sozinha- ela abriu a boca em um formato de o

Anne: eu gostaria de ver a cara dela- disse ela sorrindo: mas não se meta com ela- falou séria parecia algo sério


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Passou-se uma semana depois daquele dia, os meus poderes não voltaram a aparecer apenas quando eu queria e notei que eles se descontrolam de acordo com meu humor principalmente quando estou nervosa ou com medo notei isso quando me encontrei com a Rafaela ela veio pra cima de mim mas criei uma barreira protectora no meio de nós e ela nem percebeu parou quando queria me bater até que foi engraçado. Desde esse dia eu evito me encontar com ela, ela mexe com meu lado mau e meus poderes acabam descontrolando-se e sei que do jeito que ficam nesses momentos sou capaz de matar ela.
Stephanie e Jonah vieram visitar-me duas vezes durante essa semana, eles falaram que Tayle e Cora estavam ocupados por isso não vieram e sim, eles também estranharam e se preocuparam com o facto de eu senpre usar luvas mas eu usei a mesma desculpa esfarrapada que falei para a Anne e é claro que eles também desconfiaram.
É noite e já estão todos a dormir e eu parei pra pensar na minha vida desde o tempo do orfanato até hoje eu conheci a Lauren quando tinha doze anos e durante esses doze anos eu não tive amigos sempre fui sozinha, as pessoas me achavam estranha e me tratavam mal eu não sabia me defender eu era fraca. Lauren foi criada apenas pela mãe, o pai abandonou a mãe quando soube que a mãe estava grávida e mãe morreu de câncer ( os calut podem ter todas as doenças dos normais)
e ela não conheceu os avós porque morreram e porque não tinha nenhum familiar ela foi parar ao orfanato com seus 13 anos. Nos conhecemos quando ela me defendeu de um grupo de meninas e depois desse dia ficamos amigas ela é a pessoa mais fantástica e forte que eu conheço mesmo com tantas pancadas que a vida lhe deu ela srmpre pôs um sorriso na cara ela conseguiu me fazer feliz ela me fez ter confiança em mim mesma ela fez eu nunca mais me rebaixar a alguém eu simplismente amo aquela mulher. Quanto ao Liam eu me lembro do sorriso e ainda quero saber porquê e quanto a eu gostar dele como eu disse eu gosto não o amo sou realista tive uma vida que não me permitiu me iludir pra mim isso é apenas uma fase de adolescente e vai passar

Criei uma bola pequena com as bolhas protectora- esse era o mundo antigamente em que todos viviamos em paz, sereno .
Dividi a bola em dois e pus uma ao lado da outra, levei a água que tinha no meu copo e coloquei um pouco nas duas bolas e balançei- esse é o mundo actua, turbulento, cheio de conflitos.
Parei de balançar- eu queria que fosse assim calmo e sereno e nos unissemos- juntei as bolas as desfiz e dormi. Dia seguinte fiz todas as actividades e fui para o quarto

CALUTOnde histórias criam vida. Descubra agora