Doce Pecado [PJM+JJK]

e p i f a n i a

⚠️ AVISO⚠️

Basicamente o capítulo inteiro é +18 com cenas explícitas, então se você se sente desconfortável com esse tipo de cena, não leia.

"Ele era tantos pecados
Teria feito qualquer coisa, tudo por ele
E se você me perguntar, eu faria de novo
Não preciso imaginar, eu sei que é verdade
Eles dizem: todos os garotos bons vão para o céu
Mas os garotos maus trazem o céu até você”.
(Heaven — Julia Michaels)

🍎

BUSAN — 25.11.1962

Park Jimin sempre teve uma facilidade grande em comparar e em encontrar semelhanças entre os mundos e histórias que estavam nas páginas dos livros com a vida real.

Mesmo as histórias mais estranhas e fantasiosas, para ele continham alguma gota de verdade, uma pequena partícula de realidade que servia para explicar pequenas coisas da vida.

Por isso ele amava a literatura e a arte. Pois através da ficção dos livros e das telas abstratas nas galerias de arte, sentimentos e sensações poderiam ser entregues a qualquer pessoa que fosse capaz de tirar uma parte de seu tempo para apreciar e compreender.

Ele amava os contos de fadas e toda aquela magia falsa e a ilusão de final feliz, pois realmente acreditava que todos precisavam de uma espécie de realidade para onde fugir quando a realidade e a maldade do mundo os esmagasse. Mas ele amava mais ainda quando a vida copiava a arte.

E então ali estava ele, como Alice, perdido no País das Maravilhas.

A porta estava trancada, aquele lado do instituto estava vazio e ele sentia a adrenalina pura de estar se escondendo de uma mulher que lhe arrancaria a cabeça se o pegasse naquele momento.

Com os lábios grudados na boca de seu psicólogo de forma indecente e feroz. As mãos de Jungkook fizeram a camisa dele deslizar sobre o ombro e cair no chão. Jimin sentiu um arrepio pelo frio, mas aquilo sumiu mais que rapidamente quando as mãos do homem lhe cobriram e percorreram seu corpo sem nenhuma cerimônia.

Mais uma vez, Jeon afastou os lábios dos de Jimin para buscar fôlego e o puxou pela cintura encontrando seu pescoço. Ele estava afoito, apressado. Jimin sabia que cada minuto ali era um risco que corriam de serem apanhados em uma posição comprometedora, e isso apenas tornava tudo mais divertido e excitante.

Seus pescoços estavam em jogo e nenhum dos dois se importava.

— Preciso estabelecer algumas regras, doutor. — Jimin arfou, embebido no prazer que os lábios de Jungkook em seu pescoço lhe traziam. Sua pele ardia tanto sob o toque dos lábios dele e o doutor nem reagiu ao que Jimin havia dito e continuou o trabalho de percorrer a extensão da pele lisa e macia do Park com sua boca. — Não vai me culpar quando isso acabar… se disser algo sobre sua esposa, eu vou tornar isso uma memória dolorosa, me entendeu?