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JUSSARA

— Fica assim. — ele murmurou, sua voz grave e rouca, carregada de um tom que me fez arrepiar dos pés à cabeça. Eu estava deitada de costas, e Pedro, logo atrás de mim, pressionava seu corpo contra o meu, cada centímetro dele conectado ao meu, de uma maneira que parecia incendiar minha pele. 

Suas mãos exploravam minha pele, deslizando pelas minhas costas e cintura, enquanto ele se inclinava mais perto, o calor de sua respiração tocando meu pescoço. 

— Pedro. — sussurrei, minha voz quase um gemido. Eu estava completamente entregue a ele, sem reservas, e a única coisa que eu conseguia pensar era no quanto eu o queria, no quanto precisava sentir ele mais perto.

— Você não faz ideia do quanto eu esperei por isso. — ele falou, mais baixo agora, quase como se estivesse falando para si mesmo, apreciando o momento, cada segundo em que me tinha sob seu controle. 

Ele se inclinou, seu corpo quente se moldando ao meu, e eu senti seus lábios roçando a pele sensível do meu pescoço. Ele beijou ali, suavemente, antes de morder de leve, arrancando de mim um suspiro involuntário.

— PH... — meu suspiro virou um gemido, meus dedos se agarrando aos lençóis enquanto eu tentava, em vão, manter algum controle. Mas ele não ia me deixar resistir. Suas mãos apertaram meus quadris com firmeza, puxando meu corpo para mais perto do dele, e eu senti o calor que emanava dele, me envolvendo, me queimando.

— Eu sei que você também sente isso. — ele sussurrou contra minha pele, sua voz baixa e cheia de uma promessa que fez minha cabeça girar.

Eu queria responder, queria dizer o quanto eu estava perdida nele, o quanto eu precisava disso tanto quanto ele, mas as palavras não saíam. Tudo o que consegui foi um aceno quase imperceptível, e ele pareceu entender. Suas mãos começaram a explorar meu corpo de novo, com uma urgência misturada à uma gentileza inesperada. Ele sabia exatamente como me tocar, como me fazer esquecer de tudo, exceto dele.

— Você é linda. — ele murmurou, enquanto seus lábios continuavam a trilhar um caminho de beijos pela minha nuca e costas — Linda e minha, hoje e sempre. Não vou deixar você fugir de mim de novo, entendeu?

Eu tremi com suas palavras, um arrepio percorrendo minha espinha. Ele falou com tanta certeza, tanta convicção, que me deixou sem fôlego. Eu não tinha mais forças para resistir, e a verdade era que eu não queria resistir. Eu queria ser dele, queria me perder nesse desejo, nessa paixão avassaladora que estava tomando conta de nós dois.

— Diga que você quer tanto quanto eu. — ele sussurrou, sua voz baixa e carregada de uma urgência que fez meu corpo inteiro estremecer. — Diz que você é minha, Jussara. Diz agora.

A maneira como ele falou, quase um rosnado, reverberou dentro de mim como uma corrente elétrica. Seu tom era exigente, mas havia algo mais profundo ali, uma necessidade crua e inegável. As palavras dele não eram apenas um pedido, eram uma ordem, uma que meu corpo estava desesperado para obedecer.

PH apertou meus quadris com mais firmeza.

— Diz! — ele insistiu, sua voz agora mais rouca, carregada de uma possessividade que me fez arder. Eu podia sentir o calor dele, a intensidade de seu desejo.

Eu sou sua. — respondi, a voz saindo mais como um sussurro rouco, mas cheia de uma certeza que me surpreendeu. Eu estava me entregando completamente, sem medo, e a expressão de satisfação que tomou conta do rosto dele me fez estremecer ainda mais.

Ele sorriu, um sorriso que era pura possessividade, e eu soube naquele momento que não havia mais volta. PH tinha me levado a um ponto sem retorno, e eu estava mais do que pronta para atravessar essa linha ao lado dele.

Desejo Proibido: A história de Jussara e PHWhere stories live. Discover now