24

2.7K 320 187
                                    

RIO DE JANEIRO📍

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

RIO DE JANEIRO📍

Apoiei uma mão na coxa da Letícia, enquanto com a outra, virava o volante fazendo uma manobra com o carro, e senti ela me encarar.

— Que foi? — perguntei a ela.

— Me sentiria mais segura se você usasse as duas mãos. — Lele disse baixinho e eu continuei encarando ela. — E prestasse atenção na estrada.

— Tô parado no sinal. — franzi o cenho. — Deixa minha mão aqui pô, tá duvidando da minha capacidade como motorista? — ela sorriu. — Gosto de sentir o contato da sua pele com a minha. — expliquei, puxando ela pra um beijo.

— É? — minha mulher sussurrou contra minha boca e eu sorri.

— Uhum. — deixei um selinho na sua boca e me afastei, quando ouvi uma buzina. — Tô ansioso pra caralho. — lubrifiquei os lábios.

— Eu também. Será que ele vai gostar? — ela me encarou, mordendo o lábio inferior.

— Eu espero que sim. — apertei sua coxa.

O juíz tinha liberado passarmos 24 horas com o Caleb. Nós íamos levar ele pra casa do Cazé, onde uma comemoraçãozinha está sendo preparada. Só os mais próximos e familiares, apenas para não deixar nosso casamento em branco.

Assim que estacionei na frente do orfanato, a Kaylane subindo o morrinho a pé. Nós descemos no carro e encostamos nele, esperando ela chegar até a gente.

— O que aconteceu com seu carro? — perguntei.

— Nada ué. — Kaylane respirou ofegante. — Estacionei ele na outra rua, porque aqui eu teria que fazer baliza. — ela explicou e eu ri.

— Vambora, ô recém habilitada.— Letícia chamou.

— Não me zoa não. Você nem sabe dirigir.

— Quem disse? — Lele encarou ela com deboche e eu ri, abraçando ela por trás.

— Tu dirige?

— Minha mulher é mil e uma utilidades. Não tem nada que ela não faça perfeitamente bem. — lubrifiquei os lábios e a Kaylane fez uma careta.

— Por que eu senti um duplo sentido nessa frase?

— Porque teve um duplo sentido. — Letícia disse óbvia.

— Ai, odeio vocês. Que nojo. Vamos logo. — ela apertou a campainha do orfanato.

— Bom dia! — Tatiana nos cumprimentou.

— Bom dia.

— Venham, podem entrar. — ela sorriu.

Nós a seguimos para a sala dela. Eu me sentei ao lado da Letícia, e a Kaylane ficou em pé ao nosso lado.

— Vocês precisam assinar esse termo. — Kaylane colocou em cima da mesa. — Os três. O termo foi feito pelo juíz. É apenas uma declaração de que a Tatiana está ciente e concorda com a saída do Caleb. E que vocês dois precisam entregar ele aqui de novo, em pelo menos 24 horas.

Jogo sujo | Chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora