Capítulo 04

266 31 34
                                    

Dou uma última olhada no espelho do banheiro para garantir que o meu cabelo ainda está bem preso após terminar a maquiagem

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dou uma última olhada no espelho do banheiro para garantir que o meu cabelo ainda está bem preso após terminar a maquiagem. Saio do banheiro e vejo Sylus sentado na cama, mexendo no celular. Sempre me surpreende como ele pode ser lindo de qualquer jeito, apenas vestindo uma camisa branca e uma calça preta, com os cabelos platinados caindo despreocupadamente na testa.

Paro na sua frente para chamar sua atenção. Ele me olha de baixo para cima, examinando cada detalhe do meu vestido amarelo que deixa as minhas pernas à mostra. Ele guarda o celular no bolso, segura minha mão e me puxa rapidamente para si, segurando meu maxilar e depositando um beijo demorado.

— Você está linda, querida — ele diz, sem tirar os olhos de mim nem por um segundo. Nem parece que estava quase esmagando a tela do celular de tanto digitar.

— Vamos tomar café da manhã — digo, meio nervosa.

Me dirijo logo para a saída do quarto, sem saber como me comportar na frente de Sylus. Quando acordei mais cedo, ele estava com o braço em volta da minha cintura e o rosto nos meus cabelos, dormindo tranquilamente. Ele continua agindo normalmente depois do beijo, mas sou eu que não sei como agir.

Assim que entramos no elevador, pego o celular da bolsa para mandar uma mensagem para Deborah, avisando que preciso conversar com ela com urgência. Sylus se encosta na estrutura de metal, e sinto seus olhos nas minhas costas.

Foi só um beijo, mas foi um beijo que piorou ainda mais a minha noite de sono, acordei várias vezes até finalmente conseguir relaxar. Se minha irmã me colocou nessa, ela vai ter que me ajudar a sair.

As portas do elevador se abrem. Ele segura minha mão e entrelaça nossos dedos, e só então seguimos para o restaurante do hotel. Na maior mesa do lugar, vejo toda a minha família reunida, além de Rafayel, que está sentado ao lado dos meus pais. Assim que me vê, ele se levanta para puxar uma cadeira, mas eu já puxo Sylus para pegarmos nossa comida.

— Bom dia, pessoal — Sylus diz, mais carismático do que o normal, a ponto de eu quase não reconhecer seu tom de voz.

Rafayel fica visivelmente constrangido e se senta de novo.

— Sylus, meu netinho, se sentem perto de mim — minha avó chama, dirigindo-se a mim e ao meu "namorado".

Sylus puxa a cadeira para mim e se senta ao meu lado. Avisto Deborah do outro lado da mesa e a olho feio, porque ela ainda não respondeu às minhas mensagens. Ela me lança um olhar pedindo calma, mas eu estou prestes a surtar de tanta pressão, até que a voz da minha avó chama minha atenção.

— Então, quando sai o casamento de vocês? Meu sonho é ver as minhas duas netas casadas. Finalmente fico tranquila quando vejo você e Zayne com as minhas meninas. — diz minha avó para Sylus, e eu quase me engasgo com o café na mesma hora.

Todas as cabeças na mesa se voltam para mim e Sylus ao mesmo tempo, e eu quase me sinto em um filme de terror. O platinado ao meu lado continua tomando seu café tranquilamente, com um sorriso cretino nos lábios. É impressão minha ou ele está mais simpático do que nunca? Esse bom humor está me matando.

Namoro por conveniênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora