Parte 1 | Capítulo 1 - O assassinato de Leonardo Ferreira

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O cheiro de sangue e cigarros velhos se misturavam causando enjoos em qualquer um que ali pisasse, o cadáver se encontrava jogado nos corredores de sua própria casa, seu corpo fora atingido por duas balas de seu próprio revolver, “resolver” como c...

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O cheiro de sangue e cigarros velhos se misturavam causando enjoos em qualquer um que ali pisasse, o cadáver se encontrava jogado nos corredores de sua própria casa, seu corpo fora atingido por duas balas de seu próprio revolver, “resolver” como chamava.

Leonardo nunca imaginou que sua vida acabaria de uma forma tão idiota, tão boba, de uma forma que poderia ter evitado.

Mas não teria como, aquele verme nasceu com problemas, o problema definitivamente era ele, talvez se tivesse notado os sinais em sua infância, hoje estaria vivo, ou talvez morreria de qualquer outra forma, quem se importa, afinal?

Mas não teria como, aquele verme nasceu com problemas, o problema definitivamente era ele, talvez se tivesse notado os sinais em sua infância, hoje estaria vivo, ou talvez morreria de qualquer outra forma, quem se importa, afinal?

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Eram por volta das três da madrugada quando Amanda foi avisada da morte de seu marido, três e meia ela ligou para a polícia, que só chegou ao local depois das cinco horas da manhã.

Estava de fato um completo caos pelos arredores da casa, vizinhos fofoqueiros tentavam coletar informações do que havia ocorrido – típico comportamento que só serve para atrapalhar o trabalho da perícia –  a pobre viúva berrava pelos cantos lamentando a morte de seu marido, Alicia, uma policial ruiva recém formada, tentou acalmá-la, mas sem sucesso, a mulher havia sido muito abalada com toda aquela situação.

A detetive Teresa Garcia, por sua vez, chegou ao local apenas uma hora depois, ela era de fato uma mulher muito bela, chamando sempre atenção por onde passava – talvez por conta do preconceito estampado nos olhos das pessoas – mas Teresa não se importava, ela era uma mulher forte e nenhum olhar maldoso iria conseguir derrubá-la.

Os policiais no local cumprimentaram a mulher liberando sua passagem. Garcia sempre levava consigo um pequeno caderno de anotações, para não esquecer nenhuma parte importante de seus casos. A detetive era muito boa naquilo que fazia, talvez até se arriscasse em dizer que era muito melhor que os homens de seu setor, mas eles nunca permitiriam que isso fosse pronunciado em voz alta.

A casa cheirava a mofo e cigarro velho, o odor do lugar causava refluxos em Garcia, ela com certeza já entrou em lugares bem piores, mas a energia daquela casa não se compara a nenhuma outra que ela já tenha investigado.

Afonso, o policial inconveniente na qual Garcia fez questão de deixar uma pequena anotação mental para si mesma de nunca prolongar um diálogo com ele, se aproximou sorrindo com aquele cavanhaque mal feito e bafo de cerveja da noite passada “esse cara não fez questão nem de escovar os dentes?” Garcia pensou consigo mesma.

JhonnyOnde histórias criam vida. Descubra agora