Capítulo 8 - O internato

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Garcia dirigia desesperada pelas ruas escuras daquela pequena cidade

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Garcia dirigia desesperada pelas ruas escuras daquela pequena cidade. A única coisa em que conseguia pensar eram nas crianças acorrentadas, sofrendo nas mãos daqueles velhos nojentos, tratadas como mercadorias e expostas como se não fossem nada.

A dor em seu peito só aumentava, e o desespero se transformou em raiva. Então, esse era o maldito trabalho secreto de Amanda Ferreira? Não era surpreendente que Jhonny e Ramon tivessem fugido de casa e largado todos ali.

Perdida em seus pensamentos, Garcia só conseguia imaginar uma pessoa, a única pessoa que poderia consolá-la naquele momento.

Nick.

– Nicolas – ela gritou em frente à casa de seu amigo o mais alto que pôde

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– Nicolas – ela gritou em frente à casa de seu amigo o mais alto que pôde. Àquela hora, ele já devia estar dormindo. – Nicolas Lombardi – gritou mais alto, batendo com mais força na porta.

– Caramba, vai quebrar minha porta? – ele disse, sonolento, abrindo para Garcia. Estava sem camisa, apenas de shorts de dormir, com o cabelo loiro bagunçado e os olhos quase fechados, ainda tentando se acostumar com a luz da rua.

– Ah, Nick... – Ela suspirou de alívio por não estar mais sozinha, por finalmente poder compartilhar aquela maldita experiência com alguém, por finalmente ter saído daquele maldito lugar.

Para Garcia, aquelas cenas foram tão fortes.

Tão fortes que a fizeram chorar.

Mas uma Garcia nunca chora. A família Garcia sempre foi forte, destemida, nunca revela seus sentimentos, nunca revela suas fraquezas.

Mas aquelas crianças... aquele lugar...

Fez Garcia reviver lembranças, lembranças terríveis.

Uma Garcia nunca chora... mas Teresa, sim. Teresa é frágil. Teresa sente falta de seu irmãozinho. Teresa foi machucada por caras malvados, os mesmos que levaram seu irmãozinho para longe dali.

– Garcia, você está bem? – Nick disse, levantando as sobrancelhas ao perceber que ela estava chorando. Ele a envolveu em seus braços para acalmá-la e a trouxe para dentro de casa, onde estava quente e confortável. – Me conta, o que aconteceu lá?

JhonnyOnde histórias criam vida. Descubra agora