🩰 • 03 • my pathetic fascination 🩰

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N/A: E BORA DE ANIMAR ESSE SÁBADO? Mais capítulo recém saído do forninho para vocês (literalmente finalizei ele hoje) Estamos caminhando para os 7k. Já compartilhou a fanfic com a coleguinha(o) que gosta de um thriller erótico? Mas, mais precisamente, DARKROMANCE DE VERDADE. NÃO? ENTÃO BORA LÁ! Tenho uma novidade também, ESTOU PRESENTE AGORA NO TIK TOK, meu user é o mesmo do wattpad! Espero vocês lá para acompanhar os memes de Mandragore! kkkkkk

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Because my brain is dissipated

and you're where it used to be

And it's so typical of me

to get so easily obsessed

Want Me – Baby Queen

PS: Comentários e votos deixam a autora saltitante

mesmo que ela tenha dois pés esquerdos.



ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM DOSES DE LOUCURA

Tenham uma boa leitura...

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Uma semana. Quarenta horas trabalhadas – as combinadas, pelo menos –

Mas, na companhia daquele homem insondável, onde cada singelo movimento de suas mãos contra as folhas eram acompanhados com uma pujante atenção, trazendo uma sensação incomoda onde uma voz interior rogava um mantra exigindo mais cautela e maior dedicação de si, estava se tornando uma verdadeira tortura, tanto física quanto psicológica. A percepção deficiente, cegada por seu estado nervoso, deixava o jovem empregado com a impressão de ter vivenciado mais dias do que a realidade apresentava, como se uma fenda no tempo houvesse tumultuado a rotina de tal forma que sentia nunca sequer ter deixado a Mansão Wyncaster desde o primeiro segundo em que pisará nela, um labirinto em sua grande obstrução duradoura.

A sua frente cinco pilhas com seus rascunhos tomavam a extensa mesa rústica, mas nem mesmo a quantidade exorbitante de folhas eram capazes de bloquear a visão de Louis. Sentado a sua frente com sua caneta dourada e absolutamente irritante. Harry não sabia como aquele botão não havia cedido ainda de tanto que seu patrão apertava o dito cujo interrompidamente, era quase como um som ambiente, tal qual uma musica ensurdecedora de elevador. Os cliques contínuos atormentavam seus tímpanos do inicio ao fim do expediente, no entanto, seguia obrigado à tentativa falha de uma solene concentração.

Mas sua angustia e horror não acabava ali, tumultuando apenas o sentido auditivo. Sendo simples e comum. Havia mais. Sua visão era totalmente prestigiada – ou seria assombrada? – por aquela boneca estranha predisposta a cadeira ao lado de Louis, ela que de um modo insólito parecia o observar também, por vezes até mesmo julgar seu desempenho com aquele sorriso falso emoldurado em seus lábios apessegados, debochando de sua desenvoltura profissional. Ela, aquela coisa, que da pior maneira possível, se tornara uma companhia recorrente desde o primeiro dia, e pelo visto não iria embora tão cedo....

E não se engane, sua presença não era tão singela como parecia, não se tratava de um enfeite, ou um brinquedo esquecido por alguma criança que visitara seu patrão, a boneca era própria de Tomlinson. O homem até mesmo havia trocado a roupa da tacanha figura inanimada na sua frente. Pior do que isso, ele costumava trazer uma maleta com uma gama de vestuários até a sala, penteava suas madeixas com extremo zelo e até mesmo enrolava seus cachos com um cuidado digno de um pai para com uma filha pequena, aquela igualmente desejada desde o ventre da mãe, envolto de uma calmaria absoluta, onde até mesmo os cliques da caneta eram esquecidos.

Mandragore | l.s dollete!harryOnde histórias criam vida. Descubra agora