Mandragore | l.s dollete!harry

🖼️ • 02 • pick up the pieces 🖼️

N/A: Só Deus sabe o quão inquieta eu estou desde semana passada para postar esse capítulo! No entanto, alguns probleminhas técnicos aconteceram, o que acabou atrasando um pouquinho, o importante é aqui está o SEGUNDO CAPÍTULO do meu mais novo bebê, a partir dele vocês vão vivenciar uma maior afinidade com os personagens e suas dinâmicas de personalidade, e claro, serão presenteados com a primeira interação dos larry, e digamos que está instigante e estimulante de igual forma...

Dito isso, EU ESTOU VENDO VOCÊS PULANDO O CAPÍTULO DE GATILHOS (TRIGGER WARNING) 😡😡 e indo direto para leitura, o que eu não indicaria, porque sou uma velhota que tem 10 anos de Wattpad e digamos que uns 12 anos sendo leitora de fanfics e darkromances como um todo, e não vou pensar duas vezes em bloquear contas que fiquem me enchendo o saco e reclamando de um conteúdo que foi AVISADO. Então por favor, voltem aos avisos! Estou sendo piedosa kkkkkk

Pick up the pieces
All that you'll find
Is there's nothin' in this life
I

wanna save you

From the inside
This addict that you hide

Come closer to me – Johnny Goth

PS: Comentários e votos deixam a autora saltitante!

(a autora pulou tanto no último capítulo que passou a estratosfera)

Tenham uma boa leitura... 8k para vocês se banquetearem!

-x-

A semana passou como um borrão indistinguível e disforme, toda ânsia rodeada pela nervosia trouxe uma sensação de inquietação que perdurou e consumiu o corpo esguio e as conexões cerebrais do jovem Harry. O evento que participara com seu namorado na noite da grande proposta que recebera fora tolerável na medida do possível, mesmo quando o cacheado se viu pelejando na vã tentativa de prestigiá-lo, a euforia o dominava tão intensamente, que nem sequer quando o namorado o apresentou como ''primo'' aos demais, se viu decepcionado, tampouco sentiu aquele conhecido aperto no peito e enjoo, apenas aceitou o papel e o desempenhou com maestria sorrindo e contando uma história fictícia qualquer para quem ousasse perguntar algo.

Já estava ficando um profissional na arte do fingimento.

Naquela noite ele atuou como primo, no jantar seguinte, cercado por convidados diferentes ao anterior e em outra construtora, se viu como um colega de apartamento iniciante na arquitetura, e na manhã de um novo dia em outra socialização mais breve, Tyler nem mesmo precisou o apresentar, Harry apenas murmurou confiante que era um mero amigo de infância que estava curtindo as férias em Londres.

Essa dinâmica estava se tornando previsível, de modo que seus comportamentos apenas respondiam no automático. Afinal, em cinco anos de relacionamento, se em algum momento foi apresentado como namorado, ele não se lembrava com exatidão... Ou talvez, houvera alguns singelos momentos durante o último ano da faculdade. Tyler não era assumido, tampouco se via como um gay comum ou igual à Styles, odiava que sequer o comparassem à um e Harry já havia entendido o suficiente para seguir o repertorio invisível que selaram desde o principio, quando Tyler se esgueirava para seu dormitório durante os velhos tempos universitários em busca de uma foda, um abraço ou uma sessão de filmes.