O Impossível - Severus Snape

O Fardo da Ausência

Cedrico: Bom dia, maninha! Está melhor..?

Sofia: Eu.. acho que vou parar de ir às aulas de poções..

Cedrico: O que? Como assim? — Ele fica surpreso

Sofia: Eu não aguento mais as críticas de Snape.. Ele está me machucando muito.

Cedrico: E-Eu não sei o que dizer

Sofia: Não precisa dizer nada, você tem talento para tudo.. boa sorte nas aulas.. eu te amo, maninho.

*Cedrico abraça Sofia*

Depois de algumas horas, Sofia estava sentada, no jardim olhando para o céu. No início, sentiu uma enorme culpa por abandonar uma disciplina tão importante, mas a perspectiva de enfrentar mais humilhações públicas e o desprezo constante de Snape era insuportável.

**Será melhor assim..** — Sofia pensa, enquanto algumas lágrimas escorrem por seu rosto

Os primeiros dias foram difíceis. Sofia se isolou ainda mais, evitando os olhares curiosos de seus colegas e as perguntas insistentes de seus amigos.

Na sala de Poções, a ausência de Sofia não passou despercebida. Snape notou imediatamente que sua cadeira estava vazia, mas não comentou nada em voz alta. Nas aulas seguintes, ele esperou por Sofia, mas ela não apareceu. Com o tempo, os outros alunos começaram a sussurrar entre si, especulando sobre o motivo pelo qual Sofia Diggory havia desaparecido das aulas. Snape, por fora, mantinha sua expressão severa e impenetrável, mas por dentro, uma inquietação crescente tomava conta dele.

**Onde.. ela está..?** — Snape pensa enquanto olha para a cadeira onde Sofia costuma a sentar

Draco Malfoy: Diggory está ausente.. — comentou, com um tom malicioso, enquanto cortava ingredientes ao lado de seus colegas — Acho que finalmente ela percebeu que Poções não é o lugar dela.

Houve algumas risadas abafadas entre os Sonserinos, mas Snape cortou-as com um olhar gelado.

Snape: Sr. Malfoy — ele disse lentamente, com uma ameaça implícita em cada palavra — eu sugiro que mantenha sua atenção na poção, e não nos colegas que não estão presentes.

Draco rapidamente desviou o olhar, claramente percebendo que Snape não estava de bom humor. O restante da aula prosseguiu sem maiores incidentes, mas a ausência de Sofia pairava sobre Snape como uma sombra. Ele tentava se concentrar na aula, mas o fato de ela não estar ali o incomodava mais do que queria admitir.

Quando a aula finalmente terminou, Snape dispensou os alunos com um gesto brusco. Enquanto eles saíam, ele ficou para trás, encarando a porta por onde Sofia normalmente passava. Algo dentro dele o impulsionava a ir procurá-la, a saber o que estava acontecendo.

Snape sabia que Sofia e Cedrico eram próximos, e ele não podia evitar pensar que Cedrico tinha alguma coisa a ver com a ausência dela. Talvez ele tivesse convencido Sofia a faltar à aula, para evitar mais confrontos. Essa ideia o irritava, mas também o preocupava.

Ele finalmente cedeu à preocupação que vinha reprimindo desde o início da manhã. Decidiu que precisaria saber o que estava acontecendo com Sofia, mas não de forma direta, para não levantar suspeitas sobre seus sentimentos. Ele se dirigiu ao escritório de Pomona Sprout, a diretora da Lufa-Lufa, que apesar de não ser a casa de Sofia, a professora conhecia ela muito bem.

Quando chegou, bateu na porta e entrou após a permissão de Sprout. A professora estava ocupada com algumas plantas, mas o cumprimentou com um sorriso amistoso, alheia à sua verdadeira intenção.

Professora Sprout: Severus, que surpresa! O que o traz aqui? — perguntou ela, limpando as mãos sujas de terra em um pano.

Snape: Pomona, eu gostaria de discutir o progresso dos seus alunos em minha aula, em especial... Sofia Diggory — começou ele, tentando soar casual