Avisos ⚠️ O voto no início do capítulo ajuda o engajamento subir. E os comentários nos parágrafos, também!!
Aconselho ler ouvindo a playlist da obra, que deixará o capítulo mais emocionante!!
Boa leitura, borboletas!💝 :)
#RuivagemConectada
🦋
Ouvir, conversar e bater papo com lanches, um chá de laranja, a tarde… humm… Com certeza, é a melhor opção a se fazer em um dia que precisa elevar a autoestima! Escutar a Dona Soledade dar altas gargalhadas com sua nova companheira de chás da tarde, que aliás a conheceu minutos atrás, todavia seus sorrisos e olhos brilhantes deixam ao ver de qualquer pessoa que não as conheça, acreditando que são amigas de anos, de tão íntimas.
Lucas, Sofi, Je e eu estamos ouvindo elas como verdadeiros adolescentes que anseiam por mais conhecimentos e aprendizados que a vida adulta irá nos proporcionar.
— Vovó, o que a senhora me diz sobre sentimentos?! — Questiono curiosa com uma pitada de dúvida que venho pensando ultimamente.
— Sentimentos… Oh, minha querida neta. Isso me pegou de surpresa, porque é uma emoção forte e às vezes difícil. Mas, vamos lá — A avó afirmou entusiasmada, nos chamando para fazer uma roda na mesinha da sala. — Como eu bem disse, as emoções constroem um sentimento e assim criam um tumulto entre si e somente um ser vivo tem a opção de organizar suas próprias sensações.
Isto me deu um novo olhar de ver como minha mente e meu corpo agem, confesso que me sinto confusa com tantas possibilidades de eu estar apaixonada e não consigo me expressar direito com minhas emoções. Com as consultas da minha psicóloga, ela me perguntou se eu estava muito pensativa em se apaixonar por alguém ou sobre os pensamentos que tenho tido desde que meus pais se foram. Mas, realmente eu não sei, não sei, o que sinto, o que penso, o que realmente quero. Sinto-me perdida… minha visão ficou turva e prendi o choro para não desabar na frente dos outros, principalmente da vovó.
— Vó, eu queria agradecer por compartilhar seus conselhos maravilhosos conosco, mas tenho que ir ao quarto agora para terminar meus deveres escolares e tomar um banho para relaxar — indaguei, engolindo o choro disfarçadamente e inventei uma meia-mentira para me retirar. — Desculpem, por não ficar mais.
— Ok, minha filha — Avó Sol respondeu com uma feição confusa e preocupada — Vai lá, dorme bem e bons estudos, minha linda! — Ela me beijou na têmpora.
[...]
Depois da saída de Ana da sala, a vovó ficou aflita por ver minha irmã tão apressada de se retirar, logo ela que não gosta de deixar ninguém cedo demais.
— Maria, desculpe por pedir isso, mas eu preciso conversar com minha neta. E não posso deixar para amanhã. — Avó Sol se explica toda sem jeito por deixar a nova amiga.
— Que isso, Sol — A senhora disse sorrindo e deixando minha vó mais tranquila. — Já está tarde, e Sof e eu temos que ir para casa. Obrigada pela recepção e a conversa estava ótima! — As duas se abraçaram e deram um toque de lábios na bochecha.
— Eu que agradeço por sua visita, já podemos marcar a próxima — falou risonha, exalando segurança a sua companheira.
— Bom — sorriu. — Pode deixar, eu vou visitá-la mais vezes e também passam lá em casa.
Jenna, Sofia e eu olhamos cúmplices e sorrimos para a amizade dessas senhorinhas inspiradoras. Olhei para Sof e a vi virando e encontrando meus olhos congelando o contato no ar sem nenhum dos dois se mover e aquelas emoções que a vovó falava começaram a surgir.
Nossa conversa se quebrou quando ouvimos a Dona Maria chamar Sofia para elas irem para sua casa. E ela olhou para mim, se despedindo sem conseguir dizer uma mísera palavra. E isto pairou um ponto de interrogação em minha cabeça, porquê ela ficou quieta e saiu desesperada junto com sua avó. Será que eram essas sensações? A dúvida abriu um pensamento bom, mas pode ser que seja outra coisa que a incomodou.
[...]
Dias passaram… Porém, um comportamento estranho prevaleceu entre Sof e eu desde aquela tarde na casa da avó. Pergunto-me o porquê dela estar assim comigo, todavia desisto de questionar o motivo certo… Considerei alguns deles, mas descartei furioso por não conseguir adivinhar e conversar direito com ela sem brigas.
Hoje a vi indo para a biblioteca e segui-a para tentarmos ter um diálogo civilizado e perguntar qual o motivo de seu afastamento. Quando Sofia estava em uma das prateleiras escolhendo um livro, chamei-a sem jeito de puxar assunto.
— Sof?
Ela olhou para mim, assustando-se por ser pega desprevenida, sem esperar alguém.
— Ah, Oi, Lucas. — Sorriu, se virando para mim quando percebeu quem era. — Precisa de algo? — Pergunta confusa por eu a procurar -ainda mais numa biblioteca, que não sou defrequentar-.
— E-é... Sofia? — Questiono-a com receio de falar o que me aflige.
Ela olhou bem no fundo dos meus olhos e simplesmente sorriu, afirmando aquilo que eu estou me atormentando para perguntar.
— Fale, Lu — Respondeu, esperando meu questionário.
Fiquei intacto por um momento, fazendo procedimento de respiração e tomei a iniciativa.
— Tudo bem contigo, Sof?... Algo te preocupa?... Fiz algo de errado?... — Desferi as tais perguntas preocupado com seu psicológico e bem-estar.
— Uau! — Falou risonha. — Achei que você não era daquelas pessoas que se preocupavam com as outras…
— E não sou, mas quando estou interessado em alguém, essa personalidade aparece! — Confirmo e observei que as bochechas dela mudaram para um tom vermelho escarlate.
— Quem diria — Ela sorri gengival. — O gatinho trevoso está mostrando as garras, não é? — Por que ela me deixa tão… Bobo?!
— Gatinho? Gostei do apelido; vou aderir! — Tombei a cabeça, achando fofo o jeito amável dela.
O silêncio ensurdecedor ecoou os mais pequenos sons que havia naquela biblioteca. A dorzinha no peito que se direcionava como um sussurro mais puro ao sentir o frio e a sensação gélida na região da barriga me fizeram acreditar que era o momento de perguntar o que somos, o que sentimos, quais são nossas intenções… Nossos olhares eram comunicativos e sinceros um com outro; Sabendo que o nervosismo não nos deixava tomar a iniciativa. Foram minutos que se passaram e pensamentos intrusivos, confusos, permaneciam na mesma guerra de desorganização, falta de confiança e dúvidas.
A voz angelical ecoou até meus ouvidos e seus lábios entre abriam, aflita e também nervosa, por não conseguir dizer qualquer mísera palavra.
O contato se desfez e dois corações trincaram com o término tão desesperador de não conseguir o que queriam. O toque do telefone se encerrou e eu atendi, preocupado por minha avó ligar no horário escolar:
— Vó?? Algum problema com a senhora?? — Questiono, ficando preocupado com a saúde dela.
— Oi, meu filho… — Escuto soluços. — Comigo não há, mas com sua irmã sim… — Arregalei os lumes sentindo um aperto no coração.
— O q-que aconteceu com ela, avó Sol?? — Saio da biblioteca sem me despedir da Sofia, com pressa de pegar minhas coisas.
— Ela teve uma nova crise e teve uma recaída — Respondeu, me deixando desesperado por não estar com ela — Estamos no hospital, querido… Sua irmã precisa de você!
— Vovó, mande a localização do hospital onde vocês estão, como eu te ensinei, que irei pedir permissão à supervisora e já irei para aí.
Com a localização e a permissão da diretoria, paguei um Uber com o dinheiro que estava guardando para um negócios
que precisava e segui para o Hospital Central de Nova Esperança, Paraná.🦋
E aí?? Como foi ler o capítulo pra vocês?? Quais foram as emoções?? Choraram? Riram? Xingaram? Me conte nos mínimos detalhes que irei amar ler sua opinião!!
Confesso que demorei escrever este capítulo por vários motivos, mass consegui, vivaa 😭 E queria pedir novamente que comentem muiitoo e votem.
Não vou confirmar quando vai ser a próxima atualização, porque nem eu sei kk Portanto, aconselho quando entrarem no próximo capítulo, peguem alguns lenços que vai ter lágrimas molhando o rosto de vocês 😭😭
Bom, é isso e espero que gostem do capítulo. Um cheiro no cangote! 🧡 :)
#RuivagemConectada
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Segredos do Passado
Teen Fiction↝"Sinopse„ "Lucas e Ana são gêmeos com gênios fortemente difíceis que se mudaram para casa de sua avó em Nova Esperança, uma cidade com poucos habitantes e não muito conhecida, depois da perda de seus pais em um acidente de carro que ocorreu quando...