1 de Setembro de 1950 | 04:00 da manhã | frio e úmido.
As mortes misteriosas e sem solução, estão aparecendo por toda a Equestria. Segundo a perícia, essas mortes são causadas por algum serial killer, as informações são confidenciais, mas o assassino está à procura dos maiores Militares de Equestria: Capitão Jack... — dizia o âncora do jornal Canterlot Hoje, a televisão foi desligada, — Meu Deus... — disse Jason, dentro da casa segura, onde Mary estava hospedada, as paredes cinzas faziam o local parecer monótono, agentes da Polícia Civil, sob o comando de Jason Broklyn, guardavam a casa, todos de balaclavas, o lugar tinha esse nome por haver um bunker subterrâneo, a casa era de um antigo General de Brigada Canterlotiano, então, o telefone tocou:
Alô? — disse Jason, ao colocar o telefone próximo de seu rosto.
Sou eu, Capitão Jack, onde você está, amigo? — disse Jack, do outro lado da linha, o mesmo havia chegado em Equestria durante a madrugada, havia passado pela linha de metrô Germaneighiana para chegar ao Ocidente, novamente.
Capitão, é uma honra aparecer de volta. — disse Jason, aliviado.
E a Mary, ela está bem? — perguntou Jack.
Ela está, mas olha, Capitão, é melhor não ir na sua casa sozinho, o assassino deve estar te esperando por lá. — recomendou o Policial.
Mark é esperto, mas não inteligente. Onde eu te encontro? — perguntou Jack.
Me encontre no Torrão de Açúcar, de lá, levo-o até a casa segura. — instruiu Jason.
Certo, vou pegar um táxi e te encontro lá. — afirmou Jack, desligando o telefone público e indo à beira da calçada.
Ao chegar no Torrão de Açúcar, na calada da noite, um carro preto se aproximava de Jack, desacelerando, Jack colocou sua mão debaixo da jaqueta, tirando logo em seguida, era Jason, Jack entrou no banco do copiloto, assim, seguindo rumo à casa segura, chegando lá às seis da manhã:
Jack! — exclamou Mary, ao olhar seu amado entrando.
Mary... — disse Jack, puxando-a para mais perto e beijando-a.
Pensei que ia demorar muito mais, isso está... — Mary dizia, com os olhos cheios de lágrimas.
Virando um pesadelo, eu sei. — completou Jack, após interrompê-la.
A sua casa ainda não está segura, Capitão. O assassino está ciente disso. — informou Jason.
O Mark quer vingança, simples assim. — disse Jack.
Olha, seja como for, é melhor você se manifestar sobre isso... procure pela Ministra Rarity, ela vai saber o que fazer! — exclamou Jason, olhando para a televisão.
Se ela estiver no Pentágono, vou me comunicar com ela o mais rápido que posso. — afirmou Jack.
1 de Setembro de 1950 | 08:32 da manhã | frio e seco.
O Pentágono estava movimentado, mas Rarity se encontrava lá, mesmo sendo membro da diretoria da Inteligência, não frequentava muito o estabelecimento, acabando por ficar mais no Palácio do Governo e no Ministério da Informação, Jack abordou a Ministra, procurando se manifestar em rede nacional, em uma tentativa de acalmar a população, Rarity guiou-o à sala de gravação do Pentágono, que era usado raramente, a equipe de gravação de Rarity posicionou a câmera e já estavam no ar:
E estamos aqui ao vivo com o Capitão Jack, um dos capitães procurados pelo assassino misterioso... então, Jack, qual você acha que seja a motivação de irem atrás de você? — disse a Ministra, segurando o microfone ao lado do Capitão.
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Guerra Fria: Infiltrado
ActionCertas coisas não são de interesse público, as vezes nem mesmo dos Chefes de Estado ou da própria instituição, muitos segredos são guardados a 7 chaves, nem todo acidente é de fato um acidente, mortes por causas naturais podem não ser naturais també...