Três Dias

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8 de Setembro de 1950 | 12:10 da tarde | frio e úmido.

A preocupação com a vida das Ministras era cada vez maior, mais casos de assassinatos ocorriam, a Inteligência Civil ainda estava procurando pelos aparelhos que morava Mark e seus capangas, além do Outono e a tensão davam um frio na espinha, Applejack, Rarity, Twilight e Fluttershy estavam cercadas por seguranças 24 horas por dia, não aguentavam mais a situação que levou a execução de medidas extremas, as vidas dos Oficiais Generais também eram temidas, a população temia o que poderia ocorrer, cartazes e folhetos impressos por trabalhadores e grupos estudantis dizendo que queriam segurança eram colados em postes, pontos de ônibus e vitrines, o desconforto crescia.

Agentes da Polícia Federal, junto da Polícia Civil, contra-inteligência, JRAF e DDM trabalhavam incansavelmente para encontrar a casa de Mark e o próprio Mark, que não aparecia em lugar nenhum desde o dia cinco, buscas ocorriam em Canterlot, Ponyville, Cloudsdale e nas redondezas, a Capital era o lugar mais movimentado, Ponyville tinha a presença até mesmo do Exército nas buscas, civis, servidores públicos e Militares eram cruelmente mortos, alguns dos capangas de Mark já estavam com um alvo nas costas, com agentes de segurança prontos para capturá-los:

Alguma coisa aí de cima? — perguntou Jason, entrando em uma loja de penhores nas ruas de Canterlot.

Nada ainda... — respondeu Jack, que empregava seu rifle de precisão em um dos prédios nas proximidades, observando a movimentação na rua, em uma tentativa de encontrar Mark.

Me avise se vê-lo! — solicitou Jason, andando em meio às prateleiras de metal do lugar, indo até o dono do lugar e colocando uma foto de Mark no balcão, — O senhor viu este homem?

Tenho quase certeza de que não. — respondeu o humilde senhor de idade, que fixou seus olhos na foto por alguns segundos, olhando para Jason após sua ação.

Tudo bem, se vê-lo, avise a Polícia! — disse Jason, acenando com a cabeça, saindo da loja.

Espera, na esquina! — exclamou Jack, observando um homem de chapéu que tinha a mesma aparência de Mark.

Merda, estou indo! — exclamou Jason, com a mão dentro de seu sobretudo empunhando o revólver, outras unidades da Polícia Militar que estavam disfarçadas em meio a multidão iam para a mesma direção.

Jack colocava seu dedo no gatilho, sua bochecha estava encostada na coronha de sua arma, o cano apontava para a cabeça do sujeito, seu olho se espremia e a respiração fora segurada, o homem foi cercado e abordado:

Mark Afton, o senhor está preso por terrorismo... — dizia Jason, algemando o homem, até ser interrompido.

Mark Afton? Meu nome é Double Coin! — exclamou o homem, olhando para o rosto de Jason, revelando sua verdadeira face, era o homem errado.

Desculpe, senhor Coin... — disse Jason, envergonhado de sua ação precipitada.

Eu, ein, nunca fiz nada de errado... — disse o homem, saindo de lá nervoso.

Alarme falso, Capitão... — disse Jason, em um tom de lamentação.

Mark sabe se camuflar... — comentou Jack, tirando o dedo do gatilho, voltando a procurar por Mark, Canterlot era uma cidade bem movimentada, encontrar alguém lá era uma tarefa difícil, havia também unidades disfarçadas em Table Score, sem sucesso em sua busca, também.

Jack guardou sua arma e desceu do prédio comercial que se encontrava, passando pelas portas duplas de vidro, havia um Buck Street Master preto o esperando, ao sentar no banco de couro bege claro e fechar a porta, Jason pisou no acelerador e ambos foram rodando a cidade, parando na lanchonete Flower Bread, do outro lado da rua, saíram de dentro do carro e entraram no local, as paredes eram cinzas, com uma faixa xadrez deitada passando no meio dos azulejos, os sons das botas soavam enquanto entravam em contato com chão vinho, na jukebox tocava um blues de Sapphire Shores, sua belíssima voz entrava nos ouvidos de Jack e Jason, contando uma história de uma antiga paixão que foi à Guerra e jamais retornou:

Guerra Fria: InfiltradoOnde histórias criam vida. Descubra agora