A Fazenda

2 0 0
                                    

23 de Agosto de 1950 | 10:43 da manhã | frio e úmido.

Baluf Grad... esse nome me soa familiar... – disse Eduard, após o interrogatório do capitão do cargueiro naufragado, que acabara como prisioneiro e executado ao finalizar o interrogatório, – Conhece ele? – perguntou Jack, – Não, mas ouvi as histórias sobre ele... – respondeu Eduard, – Sobre? – perguntou Jack, – Ele era um oficial Germaneighiano, era um dos mais vis, não sei sobre o paradeiro, agora por que ele queria invadir Equestria? – estranhou Eduard, – Não sei. – respondeu Jack, – Precisamos informar os superiores! – exclamou Eduard.

Jack e Eduard se retiraram do local, seguindo ao Ministério da Tecnologia, procurando falar com Applejack, que estava lendo alguns documentos da Star Powder, – Applejack, temos novas pistas! – exclamou Jack, entrando no escritório, – Pode falar. – respondeu ela, – O suspeito revelou um nome de um suposto Almirante Germaneighiano chamado Baluf Grad, que ele seja o responsável por essa confusão. – disse Jack, – Baluf Grad... talvez a Velvet e o Lock saibam que é. – disse a Ministra, – Onde eles estão? – perguntou Jack, – Tão no Pentágono, eles tem trabalhado duro depois que... a filha deles partiu. – disse Applejack, soltando um suspiro triste enquanto abaixava seu chapéu em sinal de respeito, – Bom, primeiro eu vou fazer um relatório sobre esse caso e depois tentar investigar os supostos laboratórios fantasmas que o Eduard disse. – informou Jack, – É isso mesmo. Se o Frank, Sniperplayer e a Rainbow Dash estiverem próximos por lá, a gente vai investigar. – disse Eduard, – Eu já sinto falta deles... – disse Jack, – Perderam a festa e ainda a operação... – disse Eduard, – O importante é que a gente recebeu as medalhas de bravura... – mencionou Jack, – Mas os laboratórios não ficam na Germaneighia? – estranhou Applejack, – Uma boa parte fica lá, conforme eles avançaram, os laboratórios estão espalhados. – informou Eduard, – Faz sentido... – disse a Ministra, – Não dá pra saber ao certo todos os laboratórios, a menos que a gente ache um mapa... – apontou Eduard, – Amigo, quando a gente chegar lá, a gente vai descobrir... – disse Jack, – Essa parte de operações internacionais não sei se vou conseguir fazer decisões certas... – disse Applejack, se sentindo insegura, devido à sua falta de experiência, – A Rainbow Dash é acostumada a fazer esse tipo de operação, não é? – perguntou Eduard, – Na verdade... essa é a primeira vez dela, ela ficou muito confiante depois que fez alguns cursos. – informou Applejack, – Não é ruim, porém perigoso... – apontou Jack, – Você acha? – perguntou Eduard, – Lembra que a gente foi na Germaneighia na Segunda Guerra? – apontou Jack.

Quem é? – perguntou Jack, que acabara de abrir a porta de sua casa, – Sou do Ministério da Saúde, a Ministra quer falar com todos os militares. – disse o mensageiro, – O que a gente fez? – perguntou Eduard, em voz baixa para o Jack, – Certo, amigo, já estamos indo. – disse Jack, ao mensageiro, que agradeceu e saiu, – Estou ansioso! – exclamou Eduard, que estava indo se arrumar, – De que? – perguntou Jack, – Essa sensação de: a gente fez merda e a gente não sabe... – respondeu Eduard, – Nós somos militares porra, mesmo as merdas, depois somos perdoados. – lembrou Jack, – Quer que eu vá junto? – perguntou Mary, – Não. – respondeu Jack, – Só por que eu recebi a medalha de bravura não quer dizer que eu seja militar? – disse Mary, cruzando os braços, – Certo, certo, pode vir. – disse Jack, – Eba! – comemorou Mary, – Já estou arrumado! – disse Eduard, com sua pistola no coldre de perna enquanto segurava seu fuzil, – Bom, estamos preparados então... vai que alguma merda aconteça. – brincou Jack.

23 de Agosto de 1950 | 2:54 da tarde | frio e úmido.

O Ministério da Defesa estava com pátio cheio de oficiais subalternos, intermediários, superiores e Generais, alguns estavam se perguntando sobre o que era que a Ministra queria falar, a última vez que isso ocorrera foi na posse de Celestia como Presidente, alguns teorizam que seriam novos métodos de medicina de combate, outros suspeitavam que seria sobre a saúde ter crescido, uma parabenização, – E aí, tudo bem? – perguntou a Dra. Sunshine Blood, – Eu não sei... tem muita coisa acontecendo... – respondeu Fluttershy, – Se quiser posso falar no seu lugar. – disse Sunshine, – E-eu consigo! – exclamou a Ministra, – Certo. – respondeu Sunshine, – É a primeira vez que o exército é chamado pelo Ministério da Saúde. – disse Red Code, junto dos outros Generais, – Nunca vi algo assim acontecer. – comentou Barn Stock. Então, Fluttershy saiu de trás das cortinas, o silêncio reinou o salão, – Erh... boa tarde... e-eu... – a Ministra estava nervosa, – Eu sei que muita coisa está acontecendo em... – continuou a mesma, até olhar para a câmera que transmitia tudo ao vivo e ficar mais nervosa, – Calma, docinho, seja lá o que for o assunto, ocê vai conseguir! – disse Applejack, que subiu o palco e falou baixo para Fluttershy, – Eu sei que... muita coisa está acontecendo em Equestria mas... n-nós precisamos ser mais... – Fluttershy voltou a falar, no meio da plateia alguns soldados começaram a conversar, estranhando a imposição da Ministra, – Prestem atenção! – exclamou Bow Rift, que foi até o grupo, fazendo-os ficar em silêncio, – Precisamos que... e-evitem... – a Ministra se sentia desconfortável, – Que? – Applejack ficou confusa, – Evitem... ma... – Fluttershy diminuiu o tom de voz, impedindo que a mensagem fosse compartilhada claramente, – Parece que a Ministra não escreveu um discurso. – comentou um jornalista do Ministério da Informação, – Evitem... m-matar e... torturar, por favor, somos melhores do que isso, s-sei que não devo me meter nesses assuntos, mas... somos seres... humanos, merecemos coisa melhor! – a Ministra da Saúde finalizou o discurso, a plateia começou a discutir entre si, – Como assim parar de matar? – questionou o Almirante Red Code, – Isso está esquisito... – Jack comentou baixo para Eduard e Mary, – Somos nós ou eles! – exclamou Bow Rift, como sinal de indignação, – Erh... por favor? – disse a Ministra Fluttershy, – Talvez ela esteja nervosa? – sugeriu Eduard, – Vamos simplesmente acovardar? – questionou um Major no meio da plateia, – N-não foi isso o que... – Fluttershy tentou se explicar, – Posso? – perguntou Applejack, apontando para o microfone, – C-claro... – disse Fluttershy, dando-a espaço no palanque, – Não vamos... acovardar, gente, vamos... nós... vamos... proteger Equestria! – disse Applejack, conseguindo fazer o silêncio prevalecer novamente no local, – Discurso fraco... – disse Jack, indo em direção ao palco.

Guerra Fria: InfiltradoOnde histórias criam vida. Descubra agora