Falta poucos minutos para chegar em casa e desde que Jennie começou a me dar“aulas” esse sentimento tem me perseguido o tempo todo, é tão bom sair da biblioteca sabendo que aquele gostinho de quero mais será sanado no dia seguinte.
Pelo que deu a entender, Jennie continua achando que estou afim de algum cara do meu trabalho, pois durante as aulas ela deixa bem explícito seu descontentamento durante algumas “explicações”.
Hoje fiquei confusa, um dos meus companheiros de trabalho doutor Arnold estava conversando alegremente comigo de manhã, mas na hora do almoço fiquei esperando por ele e o mesmo simplesmente parecia que nem havia me visto no hospital. Fora esse acontecimento estranho, passei meu expediente todo como se alguém estivesse me observando, durante as cirurgias, nos horários de descanso, uma sensação bem desconfortável me perseguiu durante um bom tempo. Por sorte o movimento foi tranquilo no meu turno e graças ao diretor pude ir pra casa mais cedo, Bruce veio me buscar como sempre e a primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi pular do carro e “correr” - de modo civilizado pra não chamar tanta atenção - até o quarto, joguei minha mochila na cama, logo descendo as escadas em direção ao meu destino.
A biblioteca.
Bati na porta e ao ouvir um “entre” invadi o cômodo, logo passando a chave na tranca sem hesitar.
Girando meus calcanhares pude ficar de cara com Jennie, ela estava sentada em uma poltrona de couro, seu olhar parecia estranho, mas sequer tive tempo de questioná-la, afinal, a própria me chamou com o dedo e assim caminhei em sua direção amando a adrenalina correndo por todo o corpo. Ruby bateu a destra na própria coxa duas vezes, aquilo era novo e me deixou confusa. Percebendo a situação a menor agarrou meu pulso fazendo-me sentar em seu colo com as pernas de cada lado, aquilo estava indo rápido demais causando uma certa estranheza.
Ela não é assim.
— Ruby… — Tentei chamar atenção dela.
— Iremos direto ao ponto hoje, nossa aula será bem adiantada. — Disse Jennie raspando seu nariz em meu pescoço causando inúmeros arrepios. — Relaxe e me deixe conduzir.
— Ma-mas. — A menor pressionou o polegar em meus lábios me impedindo de prosseguir.
— Shh. — Esse foi o som que ela fez ao pedir silêncio.
Ruby beijou meu pescoço em vários lugares, seus dentes maltrataram a pele exposta, ela mordeu, chupou e invadiu minha blusa com as mãos fazendo-me gemer baixinho. Meu cérebro estava em sinal de alerta, era muita informação para receber, muitas sensações, arrepios que enviavam uma inquietação enorme para o meu íntimo, as fisgadas, a dor no abdômen, tudo que Jennie fazia estava me deixando de bolas azuis. Não dava para ignorar toda excitação, muito menos o volume em minha calça preta que disfarçava um pouco graças a cor, eu sempre fugia da biblioteca quando sentia que não iria segurar a ereção, afinal, não sei qual vai ser a reação dela quando descobrir meu “segredo”.
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The Guardian - Jenlisa (G!P)
FanfictionEssa é a história em que um anjo da morte se apaixona por uma humana e quebra todas as regras na intenção de mudar o destino da garota que é tudo que ela mais odeia, a morte. °°° Lalisa G!P