Essa é a história em que um anjo da morte se apaixona por uma humana e quebra todas as regras na intenção de mudar o destino da garota que é tudo que ela mais odeia, a morte.
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Lalisa G!P
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Lalisa estava sob minha responsabilidade novamente, ainda não me acostumei com tudo isso, mas confesso que estou fazendo o máximo para seguir o ritmo da garota. Ficar tão próxima atrapalha meu trabalho, se antes já era complicado cuidar da Tina, agora estava ficando cada vez pior.
Sempre fui capaz de cuidar das minhas obrigações pessoalmente, estar em vários lugares nunca me foi um problema, mas não era algo que eu gostava de fazer. A sensação que ficava toda vez que voltava para meu corpo original era horrível, por esse motivo não gostava de exercer tal ação. Porém, passar muito tempo sem sair me fez tomar certas atitudes, meu trabalho não poderia parar e por isso fui obrigada a dar meu jeito. Fazia dois dias que estava me dividindo em várias para exercer minhas obrigações, muitas almas foram ceifadas no processo e como sempre, visitei vários países, mas como tudo que é bom dura pouco… o cansaço me corroeu. Justamente naquele dia Lalisa decidiu que iria beber e interrompeu minha volta no momento que invadiu a biblioteca, por muito pouco a tailandesa não viu minha aparência espiritual e se viu o álcool não deixou a mesma raciocinar com clareza. Como se não bastasse, a morena veio com aquele pedido inusitado, todos os guardiões negariam aquilo, mas eu não era um e por isso aceitei. Eu queria ajudá-la, se Lalisa estava disposta a se relacionar com outra pessoa talvez isso me faria voltar a rotina normal, com alguém cuidando dela eu não teria mais preocupações, certo? Pois é, foi isso que passou na minha mente na hora, mas as primeiras aulas tomaram um rumo estranho. Durante uma delas meu corpo quase entrou em colapso pela segunda vez, estava cansada por ter ficado em vários lugares ao mesmo tempo, tremores, dores e fadiga estavam tomando conta de mim, graças a isso a aula precisou ser interrompida.
Os dias seguintes seguiram no mesmo ritmo, nós duas trabalhando de formas diferentes, ela chegava em casa fazia suas coisas e depois corria para a biblioteca, lá dentro apenas nós sabemos o que acontecia.
Mas não foi bem isso que me incomodou, a tailandesa aprendia rápido, o que era excelente, minha mente só pensava no dia em que voltaria para meus momentos de paz e tranquilidade.
Porém, houve um dia em que nossas aulas começaram a tomar um rumo diferente, Lalisa estava mais habilidosa, mais ousada, os toques se tornaram mais necessitados e ela começou a agir de maneira possessiva durante essas interações.
Estávamos progredindo bem, Manoban não parecia nenhum profissional, tão pouco uma mulher madura e cheia de experiências, mas a forma como ela usava suas mãos em certos momentos diziam o contrário. Inconsciente, desejei estar na pele da pessoa que ela tanto queria levar pra cama e esse foi meu erro, passei a visitar o hospital várias vezes em busca desse tal “colega de trabalho” e quando chegava frustrada em casa, tirava proveito das mãos e dos olhos selvagens de Lisa, aquilo já estava se tornando rotina e pela segunda vez aqui estou eu, prestes a cometer uma loucura outra vez. Preciso roubar Lalisa dessa pessoa, necessito fixar os olhos dela somente em mim, fazê-la esquecer esse humano medíocre e frágil de uma vez por todas.
