Essa é a história em que um anjo da morte se apaixona por uma humana e quebra todas as regras na intenção de mudar o destino da garota que é tudo que ela mais odeia, a morte.
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Lalisa G!P
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Fazia em torno de vinte minutos desde que tudo aconteceu, Jungkook estava agachado no chão com Lalisa em suas pernas enquanto me observava andar de um lado para o outro com os nervos à flor da pele. Aquilo não deveria ter acontecido, se aquele maldito pesadelo não tivesse me feito agir de maneira desesperadora, jamais teriamos entrado naquele assunto e Lalisa não estaria estirada no chão inconsciente.
Desde que voltei para a vida da tailandesa tenho sonhado com o dia em que aquele homem virá matar Lisa da mesma forma que matou o irmão dela, graças a ele Kim Jisoo precisou criar a pequena Manoban sozinha.
Respirei fundo analisando todos os acontecimentos atuais.
Sem dúvidas eu quase levei tudo a perder, quando a garota puxou meu colar, senti meu corpo entrar em estado de alerta, se não fosse por Jeon, com certeza Lalisa iria se decepcionar com o que veria, estar cara a cara com o verdadeiro monstro que ela tanto odeia, deve ser horrível.
Sua irritação com a morte é algo irreversível.
— Ruby.
— Por que você bateu nela? — Perguntei de imediato sem tirar os olhos da mais nova.
— Ela quase descobriu seu segredo. — Jeon justificou nervoso. — Não pude apenas ficar olhando.
— Quer dizer que… — Cruzei os braços parando na frente do ruivo. — Você estava nos vigiando?
— Não foi bem assim… — Disse ele após coçar a nuca em um gesto nervoso.
— Jeon. — Chamei fazendo o garoto encolher os ombros.
— Calma, eu só vim te chamar pra conversar, já que você não respondeu às quinhentas mensagens que eu te mandei. — Jungkook explicou inquieto.
Essa criança…
— Estava dormindo, provavelmente não ouvir o celular tocar. — Expliquei ignorando o fato das quinhentas mensagens. — Precisava de um tempo para descansar.
— Deixa eu advinhar, varios lugares ao mesmo tempo? — O maior suspirou. — Te falei que essa garota era problema, mas olha o que eu ganhei? — Jeon levantou a camisa mostrando a mancha em seu bdomen. — Uma bicuda, você me fez voar pra fora do carro!!
Observei a mancha me sentindo um pouco culpada, guardiões que são feridos pela morte acabam ficando marcados pelo resto de suas vidas como uma tatuagem permanente. Hematomas e arranhões normalmente não somem da pele, mesmo se bem cuidados por quem entende.
— Esquece. — O ruivo olhou em volta notando o colar na mão da tailandesa. — Faça isso virar outra coisa ou em breve teremos mais uma humana sendo levada para o manicômio.
— Acha que Lalisa enlouqueceria? — Perguntei curiosa, mas por dentro sentia medo daquela resposta.
— Levando em conta o histórico dela com a palavra “morte”, creio que tudo pode acontecer. — De fato tudo poderia acontecer, mas naquele momento não queria que Jungkook estivesse certo. — Você mesma já a viu xingar a “dona morte” várias vezes no banheiro após ter dado notícias ruins aos familiares de seus pacientes.
