Capítulo 20

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Ooooieeeeeee, esse eu acabei de acabar e tá curtinho mas vem pra finalizar aquela dorzinha que ficou no anterior.

Não ta revisado e em caso de erros, favor desconsiderar. Me aproveitei de uma ideia que surgiu e trouxe um mimo pra vcs. Aproveitem!

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Kelvin acordou um pouco atordoado no quarto do hospital, seu pulso machucado estava enfaixado e o bom era segurado por uma mão grande e quente. Ramiro estava de cabeça baixa esperando que o ruivo acordasse, mas não notou quando o fez. Kelvin fez um leve carinho na mão do maior que enfim conectou seus olhos aos dele.

— Oi Pequetito! Como você tá?

Kelvin que até então não tinha derramado uma lágrima pelo choque, desaguou toda a angústia que sentia sendo abraçado por Ramiro que teve sua camisa segurada com força.

— Respira amor, se acalma, tá tudo bem! Você está bem e tá seguro.

— Ele tentou... Rams, ele tentou me beijar... Mas eu não queria, eu não queria Ramiro, acredita em mim!

— Eu acredito meu amor, ele nunca mais vai chegar perto de você. Xii... Se acalma tá, respira. Já já a gente vai pra casa.

Respirando fundo o perfume do maior, Kelvin foi se acalmando. Luana bateu levemente na porta do quarto e entrou indo em direção ao ruivo, acolhendo ele em seus braços beijando o topo da sua cabeça.

— Ramiro, o delegado tá lá fora e quer falar com você, eu fico aqui com o Kelvin.

O preto deu um beijo na mão do menor e disse que já voltava, saiu em direção a recepção encontrando o delegado conversando com seu pai, se cumprimentarem e o delegado avisou que seria uma espécie de depoimento preliminar dado o estado que Felipe chegou ao hospital de Bela Vista, informou que o loiro foi atendido e já se encontrava sob custódia, e que muito provavelmente a tese de legítima defesa seria aceita pela promotoria que acusava Felipe e que recebia mais uma denuncia em seu nome.

Depois de uma conversa que Ramiro já estava achando longa demais, demorando seu retorno pro lado de Kelvin, se despediu do delegado e do pai e voltou pro quarto de Kelvin, o ruivo havia tomado mais uma medicação pra dor e acabou cochilando, mas ao sentir a mão quente do professor na sua abriu os olhos dando espaço pra que Ramiro se deitasse consigo na maca do hospital.

— Rams, deita aqui comigo? – falou manhoso.

— Essa cama é pequena Pequetito, você vai ficar desconfortável.

— Não vou não Rams, fica aqui comigo.

Ramiro deitou ao lado de Kelvin que descansou a cabeça em seu peito respirando o perfume do preto e sentindo mais uma vez a sensação de segurança que só o maior trouxe pra sua vida. Estava enfim seguro, longe das ameaças e medo causados por Felipe.

— Rams?

— Hum?

— Eu posso ir pra sua casa? Eu não quero voltar lá e a Luana acha melhor eu não voltar pelo menos por agora.

— Eu não te deixaria ir pra outro lugar que não seja ao meu lado Pequetito. Meu pai já falou que a gente pode ir pra lá ou se você quiser a gente vai pra um hotel, mas eu tenho certeza que a Petra não vai deixar – o ruivo riu levemente — A gente vai pra onde você quiser, se quiser a gente volta pra São Paulo amanhã mesmo.

— Não, vamos aproveitar nosso feriado, eu só não quero voltar lá agora.

— Então tudo bem amor, descansa, acho que você só vai ser liberado amanhã de manhã;

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