Capítulo 13

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Veio ai o maior capitulo dessa historia! Mas vamos conversar lá embaixo, até!

Gatilhos: Drogas - Abandono - Violência

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Chegaram no prédio de Ramiro, e o porteiro os recebeu com um sorriso, pareceu reconhecer Kelvin da fatídica noite ébria do maior. Rapidamente chegaram no apartamento, Ramiro deixou suas coisas na mesinha ao lado da porta, e puxou Kelvin para sentar no sofá, puxando suas pernas para seu colo retirando seus sapatos com uma leve massagem nos seus pés.

— Você almoçou? - perguntou o preto.

— Não lembro.

Kevin! -- seu tom era de repreensão --- E o café da manhã?

— Tomei um café

— Você precisa se alimentar Kevin, não me admira você ter quase desmaiado de novo e estar tão pálido.

— Tá! – respondeu sem paciência – Eu não preciso ficar aqui, posso ficar na cozinha com você.

Ramiro olhou pra ele e ajustou uma das ondas de seu cabelo ruivo na testa do menor.

— Gatinhos laranja ficam enrolados no sofá num dia frio como hoje – sorriu docemente – Eu vou fazer o jantar, mas preciso sair pra comprar umas coisas, você vai ficar bem aqui sozinho?

— É óbvio, eu não sou uma criança Ramiro.

O mais velho se levantou, deixou um beijo nos cabelos de Kelvin e foi em direção a porta, virando rapidamente em sua direção.

— Você promete que vai tá aqui quando eu voltar?

— Prometo. – Kelvin se perguntava se realmente ele estava com medo de perdê-lo.

Depois que Ramiro saiu, Kelvin se encolheu no sofá confortável e ficou relembrando os acontecimentos do dia, na sala de aula e os eventos no escritório do Professor. Ele se perguntava, se foi a falta de alimentação que deixou sua cabeça leve ou se foi o beijo de Ramiro, não seria a primeira vez que ficaria afetado assim pelo homem que ocupava seu coração e perturbava todos os seus pensamentos. Kelvin fechou os olhos por um momento enquanto ouvia o barulho de uma fina chuva do lado de fora da janela e adormeceu.

O som da voz de uma mulher apaixonada entrou por seus ouvidos, Kelvin reconheceu a canção antes de abrir os olhos, Ramiro havia colocado pra tocar Maria Bethânia, cheiro de amor. Uma escolha completamente previsível, mas extraordinária. Abriu os olhos ao sentir o toque de Ramiro em sua bochecha num carinho singelo, ele parecia um anjo, um anjo de cabelos cacheados e pretos, uma barba cheia, olhos negros penetrantes e uma boca perfeita desenhada para o pecado.

— Kevin? Acorda, vamos jantar!

Ramiro levantou lhe estendendo a mão pra ajudar o ruivo a levantar também, Kelvin percebeu que ele havia trocado de roupa, estava com uma calça jeans escura, camisa preta com dois botões abertos mostrando parte do peitoral e as mangas erguidas até os cotovelos expondo os músculos de seu antebraço. Ramiro direcionou o menor até a sala de jantar, onde estava arrumada uma mesa de jantar com toalha de linho, um pequeno arranjo floral, duas pequenas velas, uma louça bonita e delicada, taças e uma garrafa de vinho branco. Ramiro parou atrás do menor e colocou as mãos em seus ombros, estava ansioso pela reação de Kelvin.

— Você gostou?

— Tá lindo.

Kelvin reparou na garrafa de vinho branco, como Ramiro sabia que ele preferia branco e não tinto? Ele havia escolhido Bethânia para o som ambiente, preparou uma mesa, escolheu louça e talheres, ele preparou tudo isso pro ruivo, e ele não havia feito um esforço desse pra própria irmã, quando Petra esteve com ele.

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