Capítulo 19

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Oi oi oi oi...

Este capitulo vem naquele modo montanha russa. Nele contém a cena mais esperada por vocês e por mim também, então vai tá sinalizado com um 🔹 onde começa o alerta de violência e assedio, se você for sensível a isso, não leia ok?

Nos vemos lá embaixo, até...

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 Quando chegaram em Nova Primavera no início da tarde, dirigiram imediatamente a fazenda de Antônio, assim que entraram pela porteira Kelvin ligou para Luana, avisando que havia chegado mas que almoçaria com Petra e em seguida precisaria da ajuda dela para preparar um prato para o jantar. Ramiro viu como o ruivo estava empolgado por estar em casa, ainda no carro segurou seu rosto com as duas mãos e lhe deixou um beijo demorado nos lábios.

— Vamos, tá todo mundo nos esperando.

Ao entrar na casa Kelvin e Ramiro sentiram uma sensação estranha, se olharam entendendo o que sentiam juntos, os móveis estavam no mesmo lugar, as flores frescas no vaso que Irene sempre deixava no aparador da entrada, mas a casa parecia estranhamente vazia mesmo estando cheia, a mulher que era o coração da casa, faria uma falta imensa.

Ramiro sentiu o ruivo puxar sua mão e deixar um beijo no dorso, sentiu a segurança que o menor passou pelo toque, um calor reconfortante tomou seu peito e lhe retribuiu com um beijo na têmpora. Petra cruzou o batente da porta animada por encontrar os dois.

— Ramiro! – se pendurou no pescoço do irmão – Eu tô tão feliz por você estar em casa!

Em seguida a morena abraçou o amigo com um sorriso ladino de quem sabia pelo olhar dos dois que eles estavam se dando muito bem obrigada, mas não teceu comentário para não constrangê-los, se Kelvin se sentisse a vontade contaria a ela, mas torcia para que fosse logo. Antonio, Caio e Hélio vieram em seguida cumprimentar os recém chegados.

— Ramiro, leva as malas pro quarto, eu e Kelvin vamos tomar uns drinks. Tem cerveja no freezer.

— Eu lá sou homem de tomar cerveja Petra?

— O rum tá no bar do papai, chato!

Kelvin riu da cara que Ramiro fez para a irmã e saíram em direção a cozinha.

— Espero que ele tenha sido agradável durante a viagem.

O ruivo sentiu a insinuação na fala da morena e sentiu o rosto corar. Você nem faz ideia de como ele foi agradável amiga! Kelvin pensou, mas acreditava que deveria manter a postura de "apenas amigos de família viajando juntos".

— Ele foi agradável sim, não se preocupe! Olha só eu não vou beber muito porque só comi no café da manhã e isso não é hora pra ficar bêbado, depois do almoço vou pra casa ver a Luana, mas a noite eu volto pro jantar e fico por aqui.

— Você precisa relaxar, e pode ficar a semana toda se quiser, temos muito papo pra pôr em dia.

— A gente combina um dia essa semana pra gente, só nós dois.

Antônio com sua elegância inerente pediu licença à filha para abraçar Kelvin direito, e o ruivo sentiu como se fosse abraçado por um pai.

— Que bom te ter aqui pequeno, Petra disse que você está indo muito bem em São Paulo.

— Eu tô feliz de tá aqui Antonio, me desculpe por não ter vindo quando...

Kelvin lhe deu um olhar de culpa e as palavras faltaram, Antonio o abraçou mais uma vez, lhe passando conforto.

— Ramiro falou que você é aluno dele.

— E como é que é isso, hein? – agora Caio entrou na conversa – Você consegue entender uma palavra do que ele diz ou tem um tradutor na sala?

Caio estava implicando com o irmão e Kelvin sabia disso, mas o preto fechou a cara.

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