Capítulo 7

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Centro de Seul - 4:05 PM. Sábado.

Kim Taeyhung

Quando voltei para a empresa, procurei Namjoon sem demora, queria saber se eles tinham encontrado o Jackson e trazido ele para mim.

Quando finalmente soube de seu paradeiro, fiquei sabendo que ele mesmo ficou encarregado de captura-lo e trazê-lo para mim, o que me surpreende um pouco, pois Namjoon geralmente não faz esse tipo de coisa.

Depois de mais o menos meia hora da minha chegada, meu celular toca, atendo sem demora já sabendo quem era.

Conseguiu pegar ele? – Pergunto sem mais delongas.

Sim, justamente por isso te liguei, ele está no mesmo galpão de sempre, venha rápido. – Fala desligando logo em seguida.

Sem esperar mais nem um minuto sequer, saio dali o mais rápido possível dirigindo até aquele galpão, depois de minha chegada adentro no local rapidamente indo até a sala onde sempre colocamos qualquer refém.

— Ele estava indo para casa quando eu o peguei. – Namjoon, fala se aproximando.

— Tem certeza que ninguém te seguiu ou viu? – me aproximo do Jackson, que se encontrava amarado em uma cadeira, com fita na boca.

— Está duvidando da minha capacidade, Taeyhung? – Arqueia uma sombrancelha me olhando.

— De forma alguma. Me impressiona o fato de que você mesmo que foi atrás dele.

— Percebi que você ficou meio que bravo demais por saber que o Sniper foi baleado, então resolvi buscá-lo eu mesmo. – Sorri olhando para o homem amarrado a sua frente.

— Fez bem em fazer isso, Namjoon. – Me aproximo do Jackson.– Mas agora quero que me deixe a sós com ele. – Olho para Namjoon.

— Certo, me chame se precisar. – Fala e se retira da sala.

Retiro a fita que cobria a boca do mesmo olhando-o de cima a baixo.

— Posso saber por que estou aqui? Eu não fiz nada pra você Kim. — O tom de raiva era nítido em sua voz.

Começo a rir incrédulo — Ah, Jackson, você fez sim, e é algo muito grave por sinal. – Olho em seus olhos. – Você mexeu com o que é meu.

— O que? – Fala visivelmente confuso – Eu não fiz nada Kim.

— Você fez, você atirou no meu Yoongi. – brando já em pura raiva.

Jackson ri sem humor. — Ah, você tá falando daquele filha da puta. Sabe, Taeyhung, eu realmente torço para que ele morra, para esse idiota sentir na pele o que meu filho sentiu. – Olha pra mim com um sorriso irritante. — Me admira você estar assim por um mero Sniper, Taeyhung, você não era assim, será que você está amolecendo Taeyhung?

— Cala a boca idiota. – Defiro um soco no lado esquerdo de seu rosto.

— O que foi? Acertei na ferida, né? – Sorri cuspindo sangue no chão logo em seguida. — Você já foi melhor nisso, Kim.

— Eu mandei você calar a boca porra!! – Pego uma faca encima da mesinha onde estava meus objetos de tortura, passo a faca na região abaixo dos olhos vendo o mesmo gritar de dor. – Cadê suas gracinhas agora em Jackson? Hum? – olho em seu olhos.

— Vai. Se. Ferrar. – fala separadamente me olhando ofegante.

Sorrio sacana. – Ao contrário de você, Jackson eu termino os meus serviços direito, então isso significa que você vai morrer. – Aproximo a faca em seu pescoço. – Mas é claro que antes vai haver tortura. Muita tortura. – Sorrio passando dessa vez a faca em seu peito rasgando sua pele enquanto o mesmo grita.

[…]

— Para, por favor, Kim. – Fala em um fio de voz.

Já avia se passado mais o menos uns 45 minutos, e agora o Jackson já se encontra sem nove dedos, quatro do pé e cinco da mão, com seu rosto quase que irreconhecível, seu corpo cheio de queimaduras e cortes, nem o próprio Jackson sabia como ele ainda estava aguentando aquela dor.

— Não tá gostando, Jackson? – Finge uma carinha de triste. – Não acha excitante a maneira como você grita de dor? – Vou até a mesinha, pego um martelo e volto calmamente para a minha posição anterior, olho nos olhos de Jackson e levando o martelo enquanto escuto o mesmo dizer incansáveis “ não ”, esmago com toda a força possível um de seus dedos da mão esquerda, o mesmo grita já quase sem voz.

— Chega já cansei disso. – Pego a faca que estava ao meu lado a guiando até o pescoço do mesmo o cortando, fico por alguns segundos vendo seu corpo dando seus últimos espasmos enquanto o sangue jorra de sua garganta.

— Namjoon. – Grito o mesmo que não demora muito a aparecer.

— Sim?

— Leve-o de volta como um aviso para que saibam que quem mexe com o meu Yoongi, não sai impune. – Falo saindo indo me limpar.

Depois de me limpar volto pra casa, mando alguém ir ver como o Yoongi está e uma outra pessoa atrás o Bangchan, pois ele também pode estar em risco e eu não quero ver o Yoongi se culpando caso algo aconteça com o Bangchan, eu sei que ele é um dos poucos amigos que ele tem.

[…]

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