Cap 11✨

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Edward Clement

O que é mais confuso do que o amor? A confusão interna dentro de si sobre querer saber o que você realmente é!

Não a confusão maior do que se descobrir ser uma coisa que você não quer ser! Como eu tiro isso de mim? Como eu posso arrancar o que sinto por ele junto com a raiz? Não posso envolve-lo na minha confusão! Porra! Porquê estou tão preocupado com isso? Eu quero que se foda.

Acho que estou enlouquecendo, isso está me atormentando desde aquela maldita noite!

O que fizestes comigo, Sr. Park Yuri?

Uma semana atrás.

— Edward? — Escuto sua voz doce e suave, então me viro para o olhar.

Yunne, o que não sai da minha mente por dias desde que resolveu passar um tempo aqui em casa. Yunne tem despertado em mim os maiores sonhos eróticos e isso está me enlouquecendo.

— Oi? — Respondo seco, o olhando de relance e voltando a olhar a vista da sacada novamente. Sinto passos em minha direção e ele se encosta no corrimão, com o seu tablet na mão.

— Olha, eu tenho uma missão para você — Mostrou a tela do seu tablet, mostrando um rosto de um homem, não dava para ver muito bem, pois, estava embaçada.

— Não faço esse tipo de trabalho, chame o seu irmão ou o Dylan. — Ditei sério o olhando e ele mordeu o lábio inferior, mais que porra Yunne! Que maldição é essa?

— Você nem sabe do que se trata, oras! E eles estão em uma missão, o Conrad está ocupado com os armamentos e o Charles eu não faço ideia de onde ele está. Então sobrou você — Apontou sorrindo docemente. Que droga de feitiço é esse? Porquê estou tão hipnotizado com um simples sorriso?

Não! Eu não sou gay! Então por que o meu coração está tão acelerado?

— Espere eles chegaram então, com licença. — Passei por ele e ele segurou o meu braço, fazendo com que eu parece e o olhasse.

— Não posso esperar, esse ex soldado esta aqui na Suécia, ele foi expulso da Rússia por trair o seu capo  e está causando danos a pessoas comuns daqui. Está roubando, tirando da boca de que não tem nada além da vida, ele está matando. Um verdadeiro estupido insignificante, em menos de uma semana aqui e já causou sofrimento a crianças também... Se é que entende — Sua voz baixou na última frase e o seu olhar caiu para o chão. — Ele também conseguiu entrar em uns dos seus casinos e saiu devendo uma boa bolada de dinheiro. Descobri também que ele se juntou com uma gangue e com certeza estão planejando algo. Você não vai estar ajudando a mim se é isso que te incomoda mesmo eu não sabendo o porquê, você vai estar ajudando as pessoas comuns. Por favor, Edward. — Pediu suplicando e eu respirei fundo.

— Não podemos intervim no mundo comum, é regra! Você sabe disso. — Puxei meu braço de volta o olhando, ele olhava fundo nos meus olhos e ali eu vi que não poderia dizer não para ele.

Esse sentimento estranho está começando a me assustar.

— Não me importo com as pessoas comuns, irei para ele pagar o que me deve. — Ditei e ele deu três pulinhos sorrindo largo.

— Certo! Eu sei onde ele se encontra nesse momento, então eu irei com você — Falou e eu franzi o cenho. O que ele está pensando? Eu nunca o deixaria ir comigo, é perigoso de mais para ele.

— Me passe as coordenadas e eu irei sozinho. Não deixarei você ir, é perigo de mais para você.

— Eu tenho sete anos de esgrima, acha que eu não sei me defender? E a propósito, você não manda em mim. — Ditou apontando o dedo para mim e eu suspirei fundo. Me aproximo dele, cruzando os braços e o fitando.

— Me passe as coordenadas e os nomes dos desgraçados! — Pedi, mas meu tom saiu como uma ordem. Ele deu mais um passo em minha direção e nossos rostos ficaram a centímetros.

— Eu que escolho se irei ou não! O que foi? Tá com medo que eu me machuque é? — Falou a última frase com uma pontada de ironia. Eu sorri de canto, aproximando o meu resto do dele, sentindo nossas respirações se misturarem.

— Eu não me importo com o que você pensa, apenas estou cumprindo um favor do seu irmão de cuidar de vocês. — Falei dessa vez com um pouco de brutalidade e ele se afastou de uma vez.

Eu não queria que ele se afastasse.

Merda! No que diabos eu estou pensando?!

— Faça o que quiser! — Exclamou e se retirou do ambiente, respiro fundo coçando a minha nuca.

Depois de um tempo me preparo para ir atrás do delinquente. Não gosto muito de armas, gosto de luta física, mão a mão. Mas, nunca sabemos com quem estamos lhe dando. Vou em direção a sala e Yunne estava lá, em pé segurando o seu tablet.

— Estou pronto! — Dito atrás dele, e ele se vira, me olhou de cima a baixo, virou o rosto para o lado e pude ver de soslaio que o seu resto estava corado.

— Hum... — Fala indo em direção ao sofá, se sentando e cruzando as pernas. — Você vai precisar de um plano — Disse e soltei uma risada alta. Ele me olhou sem entender e eu pigarrei o olhando sério — Eu não preciso de planos — Debochei e dessa vez ele que deu uma risada alta me olhando sério em seguida.

— Sinto muito grandão, dessa vez vai precisar. Você o conhece não é? — Mostrou a tela de seu tablet, era a mesma foto que ele havia mostrado antes, só que agora não está embaçada. Reconheço muito bem aquele rostinho de gente hipócrita.

— Como sabe que o conheço?

— Eu tenho minhas fontes — Sorriu de canto e eu estreitei meus olhos.

— O que está planejando, Yunne? — Perguntei me sentando ao seu lado e ele parou por um segundo, ficando imóvel e em seguida mordeu o labio inferior. Sem querer minha mão e a sua se tocam, nós nos olhamos e por segundo senti um choque percorrer pelo meu corpo.

Que porra?!

Ele puxou a mão nervoso se levantando, ficando em pé em seguida. Puxou o ar, olhando para qualquer lugar, menos para mim.

— Vamos agilizar, já está ficando de noite — Ditou o que me fez voltar para a realidade.

— Certo.

Cont...

Destino Implacável - Seu Amor É A Cura Para A Minha DorOnde histórias criam vida. Descubra agora