Paulinho 🇧🇷

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Tema: Carência Pedido por: RaquelColla

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Tema: Carência
Pedido por: RaquelColla




Pov S/n

Passei a vida toda dedicada a realizar meu sonho. Desde criança eu adorava os brinquedos de hospital. Eu montava uma clínica e consultava meus pais, com certeza a melhor brincadeira. Quando cheguei no ensino médio veio aquela pressão de escolher um curso da faculdade.

Sempre disse abertamente que queria medicina, mas dentro do colégio ninguém acreditava em mim. Ninguém realmente apostava que eu iria passar, mas nada disso me impediu já que meus pais estavam sempre ao meu lado.

Eu comecei a fazer cursinho na primeira série, fazia aulas online, passava tardes estudando. Eu era tratada como louca e nerd, mas não ligava. Meu sonho era muito maior que a opinião dos outros e graças a Deus deu certo.

Fiz a faculdade e a especialização e agora sou cirurgiã vascular. Faço muitos plantões durante a semana, mas tudo tem valido a pena.

Atualmente moro sozinha em um apartamento aqui em Minas Gerais. E um detalhe bem importante, eu namoro o Paulo, jogador do Atlético Mineiro.

Nós nos conhecemos quando sua mãe teve um leve problema e ele a trouxe em uma consulta. Acabamos trocando números para eu acompanhar o caso, pode até não ser muito profissional, mas era importante a observação. Depois disso ficamos conversando por um tempo, acabamos de nos encontrarmos algumas vezes e agora estamos oficialmente juntos.

Ele é um namorado incrível e paciente. Sempre tentamos passar um tempo juntos apesar das nossas rotinas serem corridas e que muitas vezes não podemos nos encontrarmos todos os dias. 

Finalmente consegui alguns dias de folga no hospital e acabou que coincidiu com um dia de folga do jogador, então combinamos de fazer um dia inteiro só nós dois. E no outro dia eu iria em um jogo seu, coisa que eu nao fazia faz um tempo.

Sinto alguns beijos serem distribuídos pelo meu pescoço, me fazendo despertar. Abro os olhos devagar e encontro ele ali perto de mim

—bom dia linda!

—bom dia vida.- Ele me dá um beijo na testa e eu sento na cama meio desorientada ainda. -Que horas são?

—dez e meia.- Arregalo os olhos e ele ri

—meu Deus, por que não me acordou antes?

— você anda cansada e merece descansar

— obrigada.- Falo abraçando seu pescoço

—agora vamos descer. -Fala me puxando pra fora da cama.

Acabamos tomando um café mais leve por conta que daqui a pouco é o almoço e ficamos atualizando sobre as fofocas do time e do hospital.

Imagine jogadores 2 temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora