65 ➶ distância

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― Me perdoa

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― Me perdoa... ― minha voz falha, quando finalmente a ficha dos ocorridos dos últimos das caí sobre mim.

Mas a unica coisa que me faz manter minha mente no aqui e agora é o coração colado o meu, batendo tão forte que ecoa sob minha caixa torácica.

― Não é sua culpa, amor ― a voz de Zoe é doce e reconfortante ― Meu Deus, como pode existir alguem tao ruim assim nesse mundo? ― então ela me aperta mais forte.

Assim me permito deixar que todas as lagrimas caiam, da mesma forma que caímos no sofá, escutando somente as ondas baterem e os pequenos soluços. E não sei dizer se isso pode se real, mas era a primeira vez que o silencio tinha muito a dizer e o pior de tudo é que ele dizia:

Tudo que aconteceu mudaria um pouco nós dois, seja de uma boa ou ruim forma. Mas acho que nunca esqueceria daquele dia.

― Solta tudo ― então meu choro vira ganidos de dor e tentativas de permanecer no agora, focando na mão que circula minhas costas, ou em como Zoe me prende ali ― Eu estou aqui e nunca vou deixar isso acontecer novamente...

― M-Me desculpa...

― Shh... Voce não tem nada a se desculpar, meu amor...

Eu queria dizer: é minha culpa eu ter aceito aquele copo e consequentemente ter parado naquele maldito quarto, com um garota que parecia ser ela e a porra da minha cabeça pregando peças em mim.

Então ela diz:

― Nós dois fomos vitimas ― Zoe acaricia meus cachos ― e se formos culpar alguém de algo...

― Provavelmente seria eu... ― ela tenta me interromper ― por te amar demais.

Então eu recebo aquela risadinha fofa e penso no sorriso que esboço com ela automaticamente.

Acordo com um solavanco do iate, olho pra cima encontrando uma Zoe sonolenta com os olhos de bambi inchados, me aproximo de lindo rosto, dando um um selinho demorado nos lábios carnudos que tanto senti falta.

A garota solta um gemido se despertando, extintivamente entrelaçando suas pernas em minha cintura, o que poderia ser o fim pra minha pequena ereção pós soneca - que agora virou uma grande, se posso ser sincero.

― Bom dia, Amor ― Digo, mesmo que pela pequena janela, vejo que é noite. Seguro sua cintura para mante-la parada - parte pra não fazer ela sentir a pressão entre suas pernas.

― Senti sua falta... ― ela responde sussurrando, quase como um pequeno sonho sujo.

Enfio minha cabeça na curva de seu pescoço, inalando seu cheiro como um doente pulmonar em um cilindro de oxigênio. Porque, Deus, ela cheira como a mulher da minha vida.

Sinto sua mão segurar mais forte meus cabelos quando deixo pequenos beijos na maciez de sua pele, minhas mãos exploram parte dela, escapando pra curvatura de seus pequenos seios, contidos por triângulos azuis de seu bikini que fazem parecer uma tortura, assim como minha cueca parece um tipo de objeto de contenção quando ela amassa cada vez mais seu corpo contra o meu. Fazendo questão de movimentar seu intimo da maneira que mais gosto.

crush tatto, vinnie hacker ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora